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GREVE DOS PETROLEIROS | BAHIA | Petroleiros são impedidos por chefia de sair da empresa na Rlam, na Bahia

quinta-feira 6 de fevereiro de 2020 | Edição do dia

A greve dos petroleiros entra hoje no seu 6° dia consecutivo, com cada vez maior adesão dos petroleiros por todo o país. Já são cerca de 50 unidades que aderiram a greve, em 13 estados do país, cruzando seus braços contra as 1000 demissões na Fafen, uma Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobrás no Paraná, e também contra a privatização da empresa, que é parte crucial do plano neoliberal de ataques e entrega do país de Bolsonaro e Paulo Guedes.

Ontem na Bahia, petroleiros já haviam se somado à ação que ocorreu em diversas cidades do país, vendendo botijões de gás de cozinha por preços reduzidos e justos para a população, dando exemplo a todos de como é possível reduzir os preços em pról da população pobre e trabalhadora.

Hoje, na cidade de São Francisco do Conde, próxima da capital da Bahia, Salvador, diversos petroleiros da Refinaria Landulpho Alves, a Rlam já não estão entrando para trabalhar, aderindo à greve. No entanto, diversos trabalhadores que já estavam dentro da unidade no início das ações do dia, foram retidos por suas chefias dentro dos locais de trabalho, um ataque à seu direito de organização, e uma ação ilegal realizada pela empresa, impedindo os petroleiros de sair.

Em diversas unidades da Bahia os petroleiros vem aderindo cada vez mais à greve contra as demissões e a privatização. Na manhã desta quinta (6), grevistas fizeram um ato na base de Taquipe, localizada na cidade de São Sebastião do Passé. Na usina PBIO, em Candeias, o trabalho já está paralisado desde o dia 3. Na fábrica de Biodisel, a produção está quase totalmente paralisada fruto da adesão à greve, mostrando a força dos petroleiros na Bahia.

A greve dos petroleiros vem sofrendo com um escandaloso cerco da mídia capitalista, que não noticia nenhuma das ações, nem sequer a cartada de Bolsonaro para dentar enfraquecer a greve, buscando o TST para que aplique multa milionária a cada dia a mais que os grevistas se mantiverem de braços cruzados.

É por isso que nós do Esquerda Diário estamos cobrindo com extrema atenção os passos dessa greve, buscando usar das nossas ferramentas para ajudar os petroleiros a romper este cerco da mídia. É por isso também que é fundamental que as centrais sindicais como a CUT e a CTB, e entidades estudantis como a UNE, os DCEs e Centros Acadêmicos ao redor do país, usem seus aparatos e suas capacidades para alastrar cada vez mais a potencia demonstrada pelos petroleiros que se colocam na linha de frente, dando um grande exemplo de enfrentamento com Bolsonaro e seu projeto neoliberal elaborado por Paulo Guedes. Assim como também é um papel que o PSOL, usando do peso de seus parlamentares, deveria cumprir, colocando seus mandatos a disposição dos petroleiros, buscando levar cada vez mais para setores amplos da população as pautas e cada acontecimento da luta dos corajosos petroleiros que cruzaram seus braços para o Governo Bolsonaro.




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