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TRABALHADORA DA USP CHAMA AO ENCONTRO DE MULHERES E LGBT | “Pela construção de um caminho onde a gente possa existir e viver o que queremos ser”

sábado 22 de agosto de 2015 | 00:30

Depois de dias tão tristes, tão pesados, com mais uma morte, a morte do dançarino Adriano por ser homossexual. São tantas agressões, a cada 28 horas 1 homossexual morre no Brasil; João Donati asfixiado; Kaike de só 17 anos, encontrado morto com todos os seus dentes arrancados; Laura Vermont, trans espancada e morta por policiais; Marcus, assassinado no parque Ibirapuera; Verônica desfigurada e violentada pelo Estado; Viviany agredida por expressar na Parada Gay a crucificação que LGBTs enfrentam todos os dias.

Com a mutilação de Gisele, mulher que sobreviveu depois de ter suas mãos e pés arrancados a facadas porque não queria mais continuar casada com seu marido, um agressor assassino, são muitas mulheres agredidas e mortas nas ruas e em suas próprias casas.

E tantas chacinas nas periferias, bala perdida e ditadura militar na vida de pobre é realidade todo dia, a última com mais de 20 mortes em Osasco. Mães que não puderam reconhecer seus filhos, as fotos dos rostos desfigurados e corpos jogados nas sarjetas correram por mensagens de celular, instalando pânico e toque de recolher em toda região, por uma polícia que segue sangrenta no extermínio da população jovem, negra e pobre.

Mais do que nunca, chamo aqui amigxs, mulheres e LGBTs, a construir comigo um grande encontro no dia 29 de agosto, contra toda forma de opressão, pela construção de um caminho onde a gente possa existir e viver o que queremos ser, porque não cometemos crime algum e nossos corações querem parar de sangrar de tanto chorar por tantas mortes e sofrimento.

Vídeo: “O que eu fiz pra você?”




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