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PROFESSORES | Partido de Bolsonaro no RJ quer testar professores sobre uso de drogas e pôr os laudos online

Deputado do PSL do Rio de Janeiro lança projeto de lei que quer obrigar professores a fazer exames toxicológicos a cada 3 meses e quer divulgar os resultados na internet para acesso público. A baixeza desta extrema-direita reacionária que quer perseguir e humilhar os professores, além de acabar com a educação pública.

terça-feira 1º de outubro de 2019 | Edição do dia

Alexandre Knoploch, deputado do PSL no Rio de Janeiro, protocolou um projeto que obrigará os professores, das redes públicas e privadas, a se submeterem à exames toxicológicos a cada 3 meses para comprovar ausência de uso de substâncias ilícitas. O projeto, completamente absurdo e reacionário, é a cara desta extrema-direita vil que avança contra estudantes e professores.

Além disso, comprovando a baixeza do PSL e desta extrema-direita, o projeto de lei quer expor os resultados dos exames toxicológicos publicamente, via Secretaria de Estado de Educação, para que todos possam ter acesso. Evidentemente, que além de monitorar e controlar os professores, o deputado quer constranger e cometer algo que é considerado criminoso, que é a divulgação de exames médicos e pronturários.

Somado à esse absurdo, o deputado também defende em seu projeto que "os docentes cujo os exames apontarem o uso de entorpecentes e substâncias psicoativas ficarão impedidos de lecionar até a realização de próximo exame que ateste a ausência destas mesmas substâncias".

O nível de moralismo exposto no projeto proposto por Knoploch é violento, expondo os professores à exposição extrema e além disso, avançando para atacar ideologicamente uma das categorias que já se mostrou seu repúdio à essa extrema direita, principalmente ao governo Bolsonaro, colega de partido de Knoploch.

O argumento de Knoploch encontra respaldo na mesma ofensiva ideológica que se dá via o tão sonhado projeto "Escola Sem Partido" e agora, via ofício do MEC à mando de Weintraub, o "Escola Para Todos", de perseguir professores sob acusação de que fazem "apologia às drogas" nas salas de aula.

O SEPE não pode se calar diante de mais esta atrocidade cometida pela extrema-direita, que nos diferentes locais do país, lançam mão de projetos e medidas para cercear, desmoralizar e perseguir a categoria. É urgente que os trabalhadores da educação somem forças a juventude, que mostrou seu repúdio em manifestações massivas este ano, e se coloquem como parte daqueles que irão responder nas ruas Bolsonaro e todos aqueles que desejam impor o projeto da burguesia, de miséria para a educação.




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