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PARALISAÇÃO 15A | Paralisação na USP contra o PL 4330 e os cortes orçamentários da Reitoria

quarta-feira 15 de abril de 2015 | 10:00

A paralisação nacional do 15A, convocada pela CUT, CTB, CSP-Conlutas (neste caso, com eixo na luta contra o PL 4330 e contra as MPs 664 e 665 do governo Dilma), e outras centrais, também ressoou na USP. Pablito Santos, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), colocou que "Como parte do Dia Nacional de Paralisação chamado pela CSP-Conlutas, CUT, CTB e outras centrais sindicais, os trabalhadores e estudantes da USP realizam neste momento um bloqueio da Avenida Alvarenga e do Portão Principal da Universidade. Além da luta contra o PL 4330, que amplia a terceirização, também estamos denunciando as Medidas Provisórias do governo Dilma que atacam direitos dos trabalhadores, como a pensão por morte e o seguro-desemprego.

Sobre as tentativas da CUT e do PT tentarem se embandeirar da luta contra a terceirização e o PL 4330, Pablito disse que "Participamos da paralisação nacional, mas não deixamos de denunciar também que o PL 4330 é primordialmente resultado de todos os anos de terceirização na década de governos petistas, de Lula e Dilma. É parte do profundo ataque aos trabalhadores que Dilma anunciou com as MPs e os ajustes. A CUT, que também convoca a paralisação, foi conivente com a aplicação da terceirização em todos os locais que dirige, impediu a organização dos trabalhadores para barrar estes ataques, e pior ainda, no ABC paulista é responsável por protagonizar a defesa do chamado ACE (Acordo Coletivo de Especial) que define que os acordos feitos pelos sindicatos diretamente com as empresas estariam acima da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Nem mais nem menos são os principais responsáveis pela terceirização ter triplicado de 2003 a 2012, de 4 para 12,7 milhões de trabalhadores precários. Por isso, uma de nossas faixas é: Nem com o governo anti-operário de Lula e Dilma, nem com a oposição de direita. Pela mobilização independente dos trabalhadores".

Sobre a paralisação da USP, Pablito conclui que "Estamos no segundo dia de paralisação na USP, pois exigimos da Reitoria a contratação de mais funcionários e o fim do desmonte e privatização da universidade, que tem sido levado adiante com o cancelamento das matrículas nas creches, fechamento de bandejões, fechamento de leitos nos hospitais e cancelamento do atendimento à população.

Às 17h estaremos no Largo da Batata levando estas bandeiras e compondo o bloco antigovernista impulsionado pela CSP-Conlutas."

Imagens dos trabalhadores do Hospital Universitário da USP, atacados pela Reitoria de Zago e lutando contra o desmonte:




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