quinta-feira 25 de junho de 2020 | Edição do dia
A paralisação internacional dos entregadores de aplicativos vem sendo convocada há alguns dias. Entregadores do Brasil, Argentina, França e outros países se somam a essa ação. Aqui no Brasil, a paralisação vem sendo organizada por centenas de entregadores independentes e alguns coletivos, como Entregadores Antifascistas, C.I.T.APP, Treta no Trampo e nós, do Esquerda Diário, estamos apoiando a causa, difundindo as ações e construindo elas coletivamente.
Os entregadores já vem organizando paralisações e ações espontâneas há tempos para denunciar a exploração e descaso que sofrem pelas empresas. A paralisação no Brasil se dá por reivindicações completamente legítimas como o aumento do valor pago por quilometro rodado, o aumento do valor minimo das corridas (que se tornaram ainda menores em meio a pandemia), o fim dos bloqueios indevidos feitos pelas empresas alem de medidas elementares como EPIs, auxilio doença (diante do risco de contaminação) seguro de vida, de acidente ou de roubos.
Em Porto Alegre não é diferente. Os entregadores da capital sofrem todos os dias com os mesmos problemas, enquanto os acionistas da Rappi, IFood e outras seguem enriquecendo.
É preciso dar um basta a essa situação e se somar às iniciativas. Centros Acadêmicos da UFRGS, como os do Teatro e das Artes Visuais, estão organizando apoio ativo à paralisação, com chamado aos estudantes se solidarizarem com a causa, fazendo lambes, cartazes virtuais, vídeos e outras iniciativas. Fazemos um chamado à juventude e aos trabalhadores que se somem nessa causa, apoiando a paralisação, e engrossarem o caldo desse protesto no dia 1 de julho, às 10h30, em frente ao MC da Andradas, da praça da Alfândega (com todas as medidas de segurança sanitária possível).
