Com o avanço da privatização da Petrobras, várias das refinarias estão sendo vendidas para a iniciativa privada. Agora, está em evidência a venda da Regap (Refinaria Gabriel Passos), de Betim.
quarta-feira 8 de junho de 2022 | Edição do dia
O negócio feito por baixo dos panos, a favor de grandes monopólios imperialistas e contrário à população, agora conta com o apoio dos militares. Os trabalhadores da Regap estão sendo coagidos pelo exército, que está fazendo operações fora do convencional na Refinaria para tentar amedrontar os petroleiros. O Sindipetro/MG denunciou a operação autoritária para mandatos parlamentares.
Confira imagens:
Isso mostra, mais uma vez, o crescente poder de arbítrio dos militares no regime, que desde o início do governo Bolsonaro só vem aumentando, ocupando cada vez mais espaço na política desde a transição pactuada do final da ditadura. Já nos governos do PT houve medidas de privatização de algumas refinarias como essa, como na Refinaria Duque de Caxias no Rio de Janeiro, da qual os trabalhadores participaram da greve contra a venda do pré-sal, agora estas medidas de privatização ocorrem novamente, porém de forma ainda mais autoritária e querendo vender ainda mais refinarias a preço de banana.
A única forma de combater medidas de coação como essa é a partir da luta, com a mobilização, a partir da auto-organização dos trabalhadores.
Federações petroleiras como a FUP, ligada à CUT, tem que romper com sua agenda eleitoral e convocar fortes ações nacionais e um plano de luta unitário contra a venda da Petrobrás. E que a FNP cumpra um papel para implementar medidas desse tipo.
Fora militares da Regap!
Nós do Esquerda Diário damos todo o nosso apoio e solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras da Regap, e colocamos o nosso jornal à total disposição dessa luta por seus direitos, em meio a política de privatizações do governo Bolsonaro. Todo apoio!
