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SUCESSÃO TEORI ZAVASCK | Para Padilha morte de Teori os dá tempo. Tempo de impunidade?

O ministro acusado de envolvimento com armas, trabalho escravo e ameaças de morte acha que a morte de Teori os deu tempo e que a imaginação humana não tem limites, frente as suspeitas em torno da queda do avião que matou Teori Zavascki.

sábado 21 de janeiro de 2017 | Edição do dia

Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, e braço direito de Temer considerou que a morte do relator da Lava Jaro permite que o governo "tenha um pouco mais de tempo". Se tratando da cúpula do governo golpista cuja popularidades está no fundo do poço, e especificamente de Eliseu Padilha, acusado de envolvimento com armas, trabalho escravo e ameaças de morte, isso só pode significar ganhar tempo para garantir impunidade.

“A morte do ministro Zavascki, por certo, vai fazer com que a gente tenha, em relação à Lava Jato, um pouco mais de tempo agora para que as chamadas delações sejam homologadas ou não. Perde tempo, sim, mas o presidente Michel vai indicar, segundo ele, com a maior brevidade possível, o novo ministro. Mas independe do novo ministro o andamento do processo. A ministra Cármen Lúcia tem o regimento do Supremo Tribunal Federal que ela vai colocar, certamente, acima de qualquer outra questão”, disse Padilha

Temer foi citado 43 vezes na delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, cujo pacote de delações junto aos executivos da Odebrecht foi o maio acordo da Lava Jato até aqui e acaba de ser interrompido pela morte do ministro numa queda de avião que vem gerando suspeitas em muita gente.

Perguntado sobre o significado do que teria dito sobre "ganhar tempo", o ministro Eliseu Padilha disse que se tratava apenas de uma constatação diante dos acontecimentos, e afirmou confiar na decisão da presidente do supremo, "a ministra Cármen Lúcia tem o regimento do Supremo Tribunal Federal que ela vai colocar, certamente, acima de qualquer outra questão" se referindo a possibilidade da redistribuição do processo.

Em resposta a questionamentos sobre as especulações em torno a possibilidade de sabotagem do avião que matou Teori e mais quatro pessoas, Padilha respondeu que "O que se vê é que a imaginação humana é absolutamente ilimitada. Então, nenhum comentário”.




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