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No dia 31/07 ocorreu a atividade "A luta feminista em contexto de crise: nenhum direito à menos", de abertura do "Seminário em defesa da auto-organização das mulheres do PSOL" no Rio de Janeiro.

domingo 2 de agosto de 2015 | 15:19

Estiveram presentes para a saudação a ex-candidata à presidência Luciana Genro pelo PSOL, o deputado estadual (PSOL-RJ) Marcelo Freixo, o deputado federal (PSOL-RJ) Chico Alencar, o vereador do Rio de Janeiro Renato Cinco (PSOL), o deputado estadual (PSOL-RJ) Eliomar Coelho. O deputado federal (PSOL-RJ) Jean Wyllys e o ex-candidato a governador do Rio de Janeiro Tarcísio Mota (PSOL) mandaram saudações por escrito.

Também saudaram representantes do Movimento Mulheres em Luta (MML), do grupo de mulheres Pão e Rosas, do Fórum Estadual de Combate a Violência contra as Mulheres (FEM), do Fórum Estadual de Mulheres Negras RJ, da Casa da Mulher Trabalhadora - (CAMTRA), do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto - (MTST), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Indianara Siqueira do Transrevolução, da Frente Estadual pela Legalização do Aborto (RJ).

Pelo Pão e Rosas, Rita Frau, da executiva nacional do MML e dirigente do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT), fez uma grande saudação ao Seminário em nome de centenas de mulheres trabalhadoras e jovens do Pão e Rosas que juntas impulsionam o portal Esquerda Diário e em nome de centenas de candidatas do Pan y Rosas da Argentina que pela primeira vez inverteram a cota de gênero, sendo 70% da lista pelo PTS (Partido Socialista de los Trabajadores) que compõe a FIT (Frente de Esquerda dos Trabalhadores, em português).

Rita disse: "neste momento os ajustes do governo Dilma e da direita, como as MP´s e o PL 4330, significam mais exploração e retirada de direitos, que atingem centralmente as mulheres, as LGBT, jovens, negros e negras. Neste marco é fundamental que a esquerda esteja organizada e impulsione um pólo classista, anti-governista e anti-burocrático que se dirija as outras centrais para que rompam com o governo, e que sejam parte de um plano de luta para enfrentar os ajustes e se dirigir aos trabalhadores, que ficam controlados as burocracias dos sindicatos, como as terceirizadas, para questionarem essas direções”.

Ainda completou: “Esses 12 anos de governo do PT em aliança com os setores reacionários, rifaram os direitos democráticos das mulheres. E nós achamos que é fundamental que as feministas de esquerda, classistas e revolucionárias estejam junto com a classe trabalhadora à frente da luta pelos direitos democráticos e por isso achamos muito importante os projetos de lei apresentados pelo deputado Jean Wyllys pela legalização do aborto e pela identidade de gênero (lei João Nery)”.

Finalizou fazendo um convite à todas e todos para o Encontro de Mulheres e LGBT organizado pelo Pão e Rosas que ocorrerá no dia 29 de agosto na quadra do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e disse: “convidamos todas pois queremos organizar uma luta unitária que possa impulsionar um forte movimento nas bases das categorias de trabalhadores e estudantis com uma campanha pela aprovação desses projetos de lei, que lute contra a terceirização e defenda a efetivação imediata de todas as terceirizadas e contra toda forma de violência de gênero contra as mulheres e os LGBT. Espero em breve estarmos juntas!”.

Veja o vídeo da saudação de Rita Frau:




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