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ELEIÇÕES 2018 | PT fecha Lula, vice do PCdoB e Haddad como substituto após nova intervenção judicial nas eleições

O PT oficializou, na noite deste domingo, 5, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.

segunda-feira 6 de agosto de 2018 | Edição do dia

A ingerência do judiciário nessas eleições, no entanto, deve levar a uma mudança na chapa oficial após o TSE decidir se Lula poderá ser candidato. Após anos de vários atores do judiciário, Lava-Jato, PGR, STF, etc trabalhando para que essas eleições consolidassem o golpe, escolhendo a dedo quem pode se candidatar com métodos autoritários de delação premiada condenatória, vazamento seletivo de áudios e escutas junto a mídia, um candidato ainda mais comprometido com os ajustes anti-operários e o imperialismo que Lula teria maiores chances de vencer com ele condenado e preso.

Mas o cenário ainda depende do novo plano B do PT. Junto com Haddad, o partido fechou uma aliança com o PCdoB, convidando a deputada gaúcha Manuela D’Ávila para ser a vice após a Justiça Eleitoral definir a situação de Lula na disputa, independente se Lula ou Haddad encabeçar a chapa. A parlamentar ainda não respondeu oficialmente se aceita o convite.

Haddad ficará no posto de vice para cumprir exigência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fazer campanha para Lula no País e representar o ex-presidente nos debates e entrevistas que participar.

Inicialmente, o PT queria manter a vaga de vice em aberto até o registro da candidatura, em 15 de agosto. Técnicos do TSE, no entanto, informaram que a coligação e a chapa precisariam ser definidas até este domingo, uma ordem inédita. A comunicação ao tribunal foi feita cinco minutos antes da meia-noite. Tratou-se de uma nova tentativa de dificultar o registro da candidatura de Lula e forçar uma movimentação para salvá-la, ou seja, uma nova expressão do caráter bonapártico das distintas instâncias do judiciário, que jogam arbitrariamente com suas cartas para tentar controlar novamente as eleições.




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