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MAIS AJUSTES | PSDB declara apoio ao ajuste fiscal e promete ajudar governo Dilma a aprová-los

Governo acena com cortes na previdência, saúde e educação e salários do funcionalismo. Líder do PSDB promete apoio aos ajustes.

sábado 13 de fevereiro de 2016 | 00:22

Foto: Antônio Imbassahy, novo líder do PSDB na Camâra.

Segundo o Jornal Valor Encômico, no início da noite de quinta feira, em reunião no Palácio do Planalto, a presidente autorizou um bloqueio temporário de gastos com validade até o fim de março e equivalente a 1/6 da verba do ano. Sem consenso quanto aos ajustes a serem aplicados, o corte de gastos e restrição no orçamento ficou para março, que atingirá previdência, saúde e educação, além de salários do funcionalismo público.

Diante disso, a bancada do PSDB decidiu apoiar o governo nas chamadas reformas estruturantes da economia, como reforma da previdência, sinalizando mais ataques à população. A adesão, no entanto, está condicionada ao apoio a essas reformas de partidos da base aliada, principalmente do PT, e não se estende a medidas de aumento da carga tributária, como a recriação da CPMF.

"Estamos dispostos a ajudar o governo nas propostas para recuperar a economia, que foi destruída pelo próprio PT, pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma, desde que sejam medidas concretas", afirmou o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy, que completou dizendo que "Só não venham com novos impostos e com o jogo de cena do PT de não apoiar as propostas"

Nesse sentido, o que está colocado é uma união entre o governo e o PSDB para continuar implementando os ajustes. Ainda que se tenha adiado os cortes para março, é certo que ele acontecerá e os partidos da ordem estão todos concentrados em aplica-lo, especialmente diante da piora sem fim da condições econômicas do país.

O que se vê é na verdade é a união da mão e da chibata para jogar a crise nas costas da população. A verdadeira alternativa está nos setores que mais sofrem com isso tudo, os trabalhadores e a juventude, capazes de protagonizar uma luta, para quem pague pela crise sejam os capitalistas.




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