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REPRESSÃO | PM arrasta pelo cabelo mulher que manifestava contra o aumento da passagem em SP

Na última quinta-feira, 16, a arbitrária, racista e misógina polícia militar de São Paulo arrastou uma manifestante pelo cabelo e reprimiu com bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta o ato que ocorreu contra o aumento da passagem.

sexta-feira 17 de janeiro de 2020 | Edição do dia

Foto: Daniel Arroyo/Ponte

Sob a justificativa de que o percurso do ato não foi autorizado por conta da chuva, a polícia reprimiu brutalmente com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha a manifestação contra o aumento de João Dória (PSDB) de R$ 0,10 nas passagens do transporte público na capital paulista, que passaram de R$ 4,30 para R$ 4,40. O ato foi reprimido na praça da república, onde 10 manifestantes foram detidos e liberados na madrugada do dia 17.

Com todo seu autoritarismo e misoginia, a PM arrastou Andreza Delgado, do MPL, pelos cabelos. Além disso deram mata-leão em outras mulheres que estavam na manifestação e chutes em um jornalista. O governo do Estado ainda tem o cinismo de dizer que é a favor da liberdade de imprensa e que só usam a força física quando tem que reagir a depredações e violência para tentar justificar.

Essa atuação da polícia com a autorização de João Dória, que foi eleito afirmando que polícia atiraria para matar, não é novidade. A polícia sempre cumpre esse papel repressivo machista e racista contra as liberdades de expressão, política ou cultural. Todos os dias reprimem a juventude pobre e negra sem motivos, além de censurar a livre expressão do corpo, da cultura e das opiniões políticas contra o governo.

Nós do Esquerda Diário rechaçamos o que ocorreu durante o ato e nos colocamos completamente contra toda repressão da Polícia Militar que impede que os jovens e trabalhadores expressem sua indignação.




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