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ODEBRECHT | Onze políticos do ABC são citados no listão da Odebrecht

sexta-feira 25 de março de 2016 | Edição do dia

As planilhas com os nomes de mais de 300 políticos, dentre eles Aécio Neves (PSDB), Eduardo Cunha (PMDB) e José Serra (PSDB) apreendidas na casa do presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, conta com 11 nomes de políticos do ABC. Poucas horas após a divulgação da lista na propina da Odebrecht, o juiz Sérgio Moro tomou uma medida inusitada na Lava Jato decretou o sigilo da lista.

Os repasses dizem respeito principalmente à eleição de 2012, mas também à campanha de 2014. Dos 11 políticos do ABC citados nas planilhas, três são prefeitos: Carlos Grana (PT), de Santo André, Luiz Marinho (PT), de São Bernardo, e Donisete Braga (PT), de Mauá. Esta fase da Lava Jato incluiu nomes de vários partidos além do PT, um fator novo nas investigações que até aqui se restringiam aos nomes ligados ao governo federal.
Também aparecem o ex-prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PSB), e os nomes de dois deputados estaduais, Vanessa Damo (PMDB) e Átila Jacomussi (PSB). Integram a relação dois secretários da região: Nilson Bonome (PMDB) – que comanda a pasta de Governo em São Caetano -, e Chiquinho do Zaíra (PTdoB), titular de Planejamento Urbano em Mauá. A planilha fala ainda em “diversos vereadores” de Mauá, sem informar nomes. O ex-deputado federal Vanderlei Siraque (PT) é outro nome presente na relação, além dos vereadores Marcos Lula (PT), de São Bernardo, e Bete Siraque (PT), de Santo André. O nome de Marinho é citado cinco vezes nos documentos, uma das planilhas cita R$ 250 mil que seriam destinados pela Odebrecht ao PT para financiar a campanha de reeleição do prefeito em 2012, além de outros valores como R$ 750 mil e R$ 50 mil.

Os trabalhadores e a juventude devem impulsionar um movimento nacional contra a impunidade e os ajustes. Tal movimento deve lutar contra o impeachment tucano-FIESP-PMDB, não confiar na patronal, nem na justiça burguesa. Deve fortalecer uma via independente a partir dos locais de trabalho e de estudo para barrar os ajustes do PT, que busca nesse momento angariar o sentimento sincero de milhões contra a direita e os abusos do judiciário.




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