Uruguaiana atingiu a maior temperatura em 62 anos, outras cidades atingem marcas históricas de temperatura devido a massa de ar quente e um bloqueio atmosférico na região.
quinta-feira 13 de janeiro de 2022 | Edição do dia
Foto: Douglas Becker / Metsul
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a onda de calor que toma conta do Rio Grande Sul nesta semana é fruto de uma massa de ar quente e seca que encobre o Estado que elevaria a temperatura da região na ordem de 3°C a 5°C.
Além dessa massa de ar quente, o estado sofre com um bloqueio atmosférico que não permite que as massas de ar frio passem pelo Rio Grande do Sul. A previsão é de sol e calor elevado a pelo menos 32°C em todo o Estado desfavorecido pelo fenômeno La Niña que provoca chuvas no Norte e Nordeste mas não na região Sul.
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Diversas cidades registraram temperaturas recordes para o período, como Uruguaiana, na fronteira com o Uruguai onde a estação meteorológica apontou 41,1°C na tarde de ontem, maior temperatura registrada nos últimos 62 anos.
A cidade de São Borja na Fronteira Oeste do Estado registrou 44°C, superando a marca de 41°C de 19 de fevereiro de 2021 e os 40,9°C de 20 de dezembro de 2011 sendo a maior temperatura desde o início dos registros em 2006.
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Em Porto Alegre, os centros meteorológicos registraram 33,8°C nesta quarta. A defesa civil emitiu um alerta de onda de calor até domingo dia 16 pelos altos índices de radiação ultravioleta que atingirão níveis entre 11 e 16 exigindo cuidado extremo.
