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ESQUERDA DIÁRIO IMPRESSO | Ocupação da Letras chama: ocupar e resistir!

Avançar pra Coordenação Estadual da greve, ao lado da Unicamp e da Unesp, em aliança com os secundaristas e trabalhadores da educação em luta!

sexta-feira 20 de maio de 2016 | Edição do dia

Já estava claro que esse ano ia ser ano de greve, de luta. O desmonte da USP, os ataques à educação, que nas mãos de Geraldo Alckmin se aprofunda a precarização da educação pública no estado de SP em todos os níveis. Mas aí vieram os secundaristas e fizeram tudo aquilo! Não tivemos outra opção a não ser: fazer igual eles fizeram, ocupamos o prédio de Letras na USP. Muito mais vivo do que antes, o prédio está totalmente organizado, com atividades políticas, culturais, educacionais. Os estudantes estão sendo sujeito político da sua própria luta. O que queremos agora é avançar pra que a Ocupação da Letras possa ser um pólo de organização dos estudantes, chegando a vários outros cursos, generalizando o método da ocupação, massificando essa greve.

Pra isso acontecer é totalmente decisivo que tenhamos um forte Comando de Greve que seja realmente quem dirige a greve. As entidades que já existem devem compor esse Comando de Greve se elegendo como delegados nas assembleias. Na Letras os membros que já compõe a gestão “Por Isso Me Grito!” no Centro Acadêmico (CAELL) foram majoritariamente eleitos junto com independentes em uma chapa onde as mulheres estão, mais uma vez, na linha de frente.

Deste Comando de Greve precisamos avançar pra Coordenação Estadual da greve, ao lado da Unicamp e da Unesp. Consideramos que é fundamental que o DCE rompa com sua paralisia e se coloque a serviço da luta, apesar de terem sido contra a Ocupação da Letras – posição que foi derrotada. Por tudo isso é que na Letras estamos levando nossas posições para as assembleias gerais, pois não podemos depender do DCE, precisamos lutar para que a pauta da nossa greve seja muito mais conectada com a luta nacional: contra os cortes na educação e os ajustes do governo golpista de Michel Temer. Para isso é preciso fortalecer a ocupação, massificar a greve e seguir ocupando e resistindo dentro e fora da USP, se aliando aos secundaristas e aos trabalhadores. Essa é a perspectiva que estamos defendendo nesta Ocupação rumo a uma greve nacional da educação.




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