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Ato contra a reforma ensino médio em Araraquara

segunda-feira 17 de outubro de 2016 | Edição do dia

No dia 15 outubro, ocorreu o ato contra a MP do desmonte do ensino médio, que reuniu cerca de 110 pessoas dos mais diferentes lugares. Contamos com a presença de estudantes secundaristas de mais 4 escolas, estudantes do centro paula souza, estudantes do Senai, professores da rede púbica estadual, estudantes e funcionários da UNESP, funcionários do IBGE, aposentados, alunos e funcionários do IFSP, professores da rede particular e Senai.

Foto por Luciana Benitez

O ato seguiu pela praça Santa Cruz trafegando pelo centro comercial de Araraquara e terminou no parque infantil distribuindo panfletos pelo percurso. O ato seguiu com som e as palavras de ordem ecoam o espirito do momento nacional, com gritos: “Fora Temer” “Contra a MP do desmonte da educação”, “Contra a PEC do congelamento dos gastos”, “unificação das lutas”, “greve geral da educação”, “greve geral” e etc.

Perspectivas de lutas

Neste contexto de cortes profundos, a PEC 241 que na saúde vai cortar 743 bilhões de reais, em 20 anos, fora educação, saneamento e previdência que não temos dados calculados. A MP 746 do desmonte do ensino médio aumenta a carga horário do ensino médio combinado com a PEC 241, que não permite o aumento de verbas para educação, gera aumento na demanda por infra-estrutura e professores, só que sem dinheiro, que na pratica gerará o colapso da educação publica e gratuita. A proposta consta o fim, na pratica, das matérias de sociologia, filosofia, artes e educação física e o não obrigatoriedade do diploma para professores.

Foto por Luciana Benitez

O ato é pensado para o enfrentamento a essas questões, alem do mais outras demandas surgiram como demissões que ocorrem em Araraquara e as greves da IESA e MetalBras. A participação dos lutadores do IFSP indicaram a tônica e necessidade de unificação de todas as lutas e o ato e a reunião organizativa seguinte expressam esses germes.

A questão do grande numero de setores presentes no ato indica avanços na luta, pode-se com o desenvolvimento da atividade de propaganda e articulação em cada local de trabalho e estudo um indicativo de mobilizações maiores com setores muito diversificados fazendo combate real aos cortes.




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