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15 DE MARÇO | OS METROVIÁRIOS VÃO PARAR SOZINHOS NO DIA 15?

O ataque da reforma da previdência não afetará somente os mais novos ou os mais velhos. Não afetará somente as gerações que trabalham atualmente, mas também os nossos filhos e netos. O governo golpista quer triunfar aplicando as reformas nas nossas costas. Lutar contra essas medidas parece ser um consenso de todos, independente do pessimismo ou otimismo que cada um avalie dessa batalha.

Felipe GuarnieriDiretor do Sindicato dos Metroviarios de SP

segunda-feira 13 de março de 2017 | Edição do dia

Passando em cada área, nos grupos de WhatsApp, em setoriais, o que mais se escuta é " Tem que parar, mas não vamos parar sozinhos". Há um medo e receio que se explicam no passado de luta dos metroviários, não querem serem utilizados como massa de manobra a interesses de centrais sindicais. Essa análise pode ter seu fundo de verdade, mas não pode levar a conclusão de ficarmos passivos!

Primeiro, porque se pararmos, não vamos parar sozinhos. A partir do dia 15 iniciará uma greve nacional por tempo indeterminado dos trabalhadores da educação, os rodoviários de SP em assembleia já decidiram para das 0:00 às 08hs, há paralisações marcadas em metalúrgicos, servidores municipais, estaduais e federais, eletricitários, Sabesp, trabalhadores da USP, só para citar alguns lugares. Na verdade o risco que corremos é sermos os únicos a não parar, e não o contrário!

Mas mesmo que fossemos apenas nós, se estivesse tudo em nossas mãos... Porque é inegável que uma coisa é uma paralisação aonde o Metrô de fato para, e outra quando ele está funcionando. O principal receio que deveríamos ter não é colocar nossas forças numa luta como essa, mas sim deixar que as principais centrais, que estavam em trégua até agora com o governo, assumam o controle dela. Sem organizar nada na base. Sem unificar a luta. Sem ampliar a mobilização após dia 15. Se nos isentarmos de participar aí sim que seremos "massa de manobra". Aí sim que nossa luta pode se transformar num "Volta Lula 2018" ou num pretexto para Paulinho da Força "negociar os nossos direitos" com os seus amigos do governo.

Não nos resta outra alternativa a não ser confiarmos na nossa força, e principalmente na força dos trabalhadores de outras categorias. Assim nem o mais pessimista terá dúvidas de que podemos vencer!!!!




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