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OCUPAR E RESISTIR | O Movimento Cultura Contra o Golpe manifesta-se na passagem da tocha olímpica

sexta-feira 3 de junho de 2016 | 18:28

No domingo (29), Maceió foi a cidade que sediou a passagem da tocha das Olimpíadas Rio 2016. Sendo esse o evento esportivo “mais importante do mundo” e que esse ano terá o estado do Rio de Janeiro como sede, o movimento de cultura contra o o governo golpista de Michel Temer, organizado em Alagoas, quis mostrar ao mundo que o Brasil está sob o comando de um presidente golpista, e que estamos sofrendo uma série de ataques, diariamente, desse governo, desde a extinção de ministérios até os ataques aos diversos direitos conquistados ao longo dos anos pelos trabalhadores. Se esses ataques já aconteciam no governo eleito pelo povo, nesse governo ilegítimo eles tem chegado com muito mais peso, mostrando que, de fato, o golpe foi direcionado aos trabalhadores e trabalhadoras do país.

Desde o dia 19, artistas, movimentos sociais e juventude ocupam o prédio do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) de Alagoas (órgão ligado ao Ministério da Cultura). Essa ocupação que já chega no seu décimo quinto (15º) dia e tem como pauta de reinvidicação a saída do presidente golpista Michel Temer do governo. Esse espaço físico, que tornou-se um espaço de resistência, inicialmente organizado pelos movimentos culturais e que ao longo dos dias se estendeu à outros setores, conta com programação diária de debates e intervenções políticas, dentro e fora da instituição. É entendido pelo movimento que a devolução do Ministério da Cultura não basta. Não será aceito um governo golpista, e até que ele caía, haverá resistência.

A atividade de “recepção da tocha” aconteceu a partir da organização da própria ocupação, a qual levou uma faixa e intervenções corporais para gritar para Alagoas e para o mundo ”Fora Temer”. O estacionamento de Jaraguá ficou pequeno para o grito que ecoava forte e cheio de coragem. É importante ressaltar, que as mulheres estão na linha de frente contra esse governo golpista e em todas atividades de resistência. As atividades diárias de empoderamento feminino tem sido importantíssimas para o momento, levando diversas mulheres tomarem a frente das lutas no país. Assim como Alagoas, os demais estados do país estão com atividades diárias, ligadas aos movimentos culturais, na resistência e lutando pelo #foratemer.

É necessário romper com esse modelo de democracia que se diz representativa, mas que desde o início já se mostrou direcionado à representar e ser gestão do capital (nacional e internacional); e construir alternativas correspondentes às necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras, das mulheres, dos negros, dos índios e da comunidade LGBT, para que essa maioria (chamada de minorias) possa, de fato, construir uma vida política de resistência ao capitalismo e seguir em marcha pelo fim da sociedade de classes e das opressões.

#MulheresEmpoderadas
#NãoAceitamosGovernoGolpista
#ForaTemer
#OcupareResistir


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Cultura



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