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PROFESSORES RS | O CPERS precisa chamar assembleia geral contra terceirização, demissões e atrasos!

Em meio a tantas ameaças e ataques por parte de Sartori, é urgente que a direção central do CPERS prepare e convoque seriamente uma forte assembleia geral dos professores do RS para organizarmos nossa luta.

segunda-feira 2 de abril de 2018 | Edição do dia

Desde o início do ano Sartori vem numa escalada de ataques contra os professores e a educação pública do estado: fechou seis escolas em Porto Alegre, fechou inúmeros turnos e salas de aula estado afora, atrasou o salário em todos os meses até então e agora vem ameaçando demitir contratados e avançar na terceirização da educação pública. Diante dessa situação, se torna urgente que a direção central do CPERS prepare e convoque uma grande assembleia geral da categoria para pensarmos de forma unificada medidas de luta contra tantos ataques. Precisamos nos unir neste momento.

As ameaças de terceirização por parte do governo vem no sentido de precarizar ainda mais a educação pública. Com a terceirização, os direitos dos educadores, sejam eles professores ou funcionários de escola, são atacados - salários serão reduzidos, benefícios a menos, flexibilidade muito maior. Por isso precisamos organizar desde cada escola a denúncia desse ataque e a nossa luta.

Mas de nada vale a direção central chamar uma assembleia geral sem prepará-la seriamente. O sindicato precisa passar nas escolas, chamar os professores, fazer uma grande convocação em todos os cantos do estado para garantir uma forte e representativa assembleia. Nessa quarta-feira teremos um ato em Porto Alegre para denunciar as ameaças de terceirização e demissão. Esse ato pode servir como um pontapé para engatar uma forte luta em todo o estado, mas a direção central precisa construí-lo seriamente. É preciso ter em mente que os contratados trabalham exatamente da mesma forma que os nomeados. E alguns estão ha mais de 10 anos sob um contrato que se chama emergencial. Chega a existir casos de 20 anos desse contrato precário. Para trabalho igual é preciso exigir salário e direitos iguais! Se o contrato é emergencial e o governo não abre concursos para suprir as vagas que existem, então não nos iludamos, pois manter esses contratos por anos é um meio de nos dividir enquanto classe. Temos que ser uma só classe e defender a efetivação imediata de todos os trabalhadores contratados como resposta à tentativa de terceirização!!!

Em São Paulo os professores do município conseguiram derrotar o governo Dória ao obrigá-lo a recuar na aprovação da sua Reforma da Previdência. E conseguiram isso com uma forte greve que parou a cidade. Nos inspiremos nos professores de São Paulo, e agora nos professores de Minas e do Amazonas que travam fortes greves contra seus governos, para organizarmos a nossa luta no Rio Grande do Sul.




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