Neste momento está ocorrendo o debate no CONSEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) da UFRN ao redor das propostas colocadas pela Reitoria para implementação do 1º semestre regular de 2020 implementado por ensino remoto, enquanto o suplementar opcional 2020.5 sequer terminou. A minuta prevê que a UFRN não garantirá auxílio para todos os estudantes que precisam dele.
quinta-feira 16 de julho de 2020 | Edição do dia
Hoje também será realizada sessão do CONSAD (Conselho de Administração da UFRN) que determinará as diretrizes financeiras para a realização dos ensinos remotos. A implementação do Ensino à Distância é excludente e independente do nome adotado, segue expulsando os estudantes pobres e negros da universidade. Em meio à pandemia, buscam implementar a precarização e desmonte tão desejados e defendidos pelo governo Bolsonaro-Mourão, enquanto apenas no estado do Rio Grande do Norte já ocorreram mais de 10 mil demissões e centenas de estudantes perderam suas bolsas.
Na última assembleia do CCHLA nós do Esquerda Diário defendemos junto a outros estudantes a convocação de um plebiscito pra que os estudantes possam decidir sobre ter ou não EAD na UFRN. E achamos que o DCE devia estar encapando essa batalha, convocando urgentemente uma assembleia geral pra organizar os estudantes pra impor à reitoria a realização desse plebiscito, ao invés de negociar melhorias no projeto da reitoria, por que os estudantes precisam ao autoritarismo da reitoria para poder tomar tomar os rumos da universidade nas suas mãos.
Ver essa foto no InstagramÉ extremamente absurdo a reitoria impor um semestre remoto e obrigatório desconsiderando a realidade de grande parte dos estudantes. É um projeto excludente e representa o projeto de sucateamento da educação do gov Boslonaro. É fundamental que o DCE convoque uma assembleia urgente pra organizar uma resposta dos estudantes, pra que de fato nenhum estudante fique para trás. . A reitoria quer uma universidade mais elitista, nós da Faísca defendemos a realização de um Plebiscito pra a gente possa decidir os rumos da universidade, por uma universidade a serviço de combater a pandemia e atendendo as necessidades da classe trabalhadora e dos mais pobres.