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REPRESSÃO NO RIO DE JANEIRO | Nova repressão da Polícia contra a manifestação de estudantes dos colégios do Méier

Manifestação de estudantes de colégios do Méier é reprimida novamente pela ação da polícia local, o Méier Presente

sexta-feira 17 de junho de 2016 | Edição do dia

Estudantes dos colégios da região do Grande Méier, colégios como Central do Brasil, Antônio Houaiss, Dom Helder, Visconde de Cairu e Clóvis Monteiro, foram novamente reprimidos pela ação brutal da polícia do Bairro, o ‘Méier Presente’. A manifestação seguia pacificamente na Rua Dias da Cruz, uma via principal, nesta quarta-feira à noite, quando o Méier Presente resolveu reprimir o Ato, sem que nada justificasse. Bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, armas de choque, algemas, tudo foi utilizado contras estudantes menores de idade e desarmados que apenas exerciam seu direito democrático de se livre manifestação, em defesa da educação pública.

Já é a segunda ação truculenta desta polícia, criada para proteger o comércio, na última sexta-feira, o Méier Presente agiu de maneira igual, reprimindo a manifestação com truculência, o que levou vários estudantes ao UPA, alguns desmaiados pelo efeito do Spray de pimenta. Denunciamos aquela truculência nesta matéria aqui.

Os estudantes destas escolas, assim como todos estudantes da escola, estão sofrendo uma brutal repressão pela parte do estado do Rio, que aumentou desde que o estado decidiu permitir a ação da polícia dentro das escolas para fazer a desocupação forçada. Esta decisão antidemocrática, que impede o direito de manifestação política nas escolas, veio por meio da Juíza da Vara de Infância, Juventude e Idosos, que denunciamos nesta matéria aqui.

Veja abaixo vídeo da manifestação, do Canal de Youtube “Linhas de Fuga”:

É urgente, em cada local de trabalho e estudo, que as entidades do movimento estudantil e os sindicatos em especial o SEPE, encampem uma campanha democrática em defesa da liberdade de manifestação dos estudantes dos colégios do estado, frente à escalada repressiva da justiça e da polícia contra o movimento, ação feita para impor que a juventude e os trabalhadores paguem pela crise financeira do Rio de Janeiro e que não haja luta em resposta.




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