Em reunião na manhã dessa segunda-feira, 5, as centrais sindicais fecharam acordo para a data da próxima paralisação nacional dos trabalhadores contra as reformas do governo Temer. Ela ocorrerá no dia 30 de junho. É fundamental construirmos desde comitês de base!
segunda-feira 5 de junho de 2017 | Edição do dia
Após a paralisação realizada no 28 de abril, a maior em décadas, e a marcha em Brasília que se enfrentou com a dura repressão policial, as centrais sindicais (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor) reuniram-se para deliberar a próxima ação contra as reformas de Temer.
Após protelar por muito tempo a convocação de um novo dia nacional de paralisação, o que deu fôlego para o governo avançar com ataques e Temer conseguir se manter, eles decidiram: será em 30 de junho o novo dia que a classe trabalhadora deverá cruzar os braços. Dentro do calendário de luta, as centrais também convocam para o dia 20 de junho um dia de mobilização nacional pela convocação da greve geral.
Precisamos assumir nas nossas mãos, pela base, a construção dessa greve, para que seja efetiva e um novo marco da luta por derrubar de vez as reformas e o Temer. É urgente que os sindicatos organizem assembléias democráticas em cada local de trabalho e que organizemos milhares de comitês de base, em cada local de trabalho, assim como também a juventude nos locais de estudo, sem esperar nem ter confiança de que a nossa luta será organizada "por cima" pelos sindicatos e centrais controlados.
A partir do Esquerda Diário colocamos nossas forças nessa perspectiva, de erguer mais um dia ainda maior de paralisação e luta do que foi o 28 de abril, rumo a uma greve geral que vá até derrubar Temer, suas reformas e impor uma Assembleia Constituinte onde possamos eleger representantes para debater os rumos do país.
Confira o calendário votado na reunião: