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Repressão e fome | No país da fome, Cozinha Solidária da Azenha é fechada pela Polícia Federal

A Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (13), executou o despejo da Cozinha Solidária da Azenha em Porto Alegre/RS. A decisão foi por conta da juíza Ana Maria Wickert Theisen, reintegrando um terreno da União que deve ser leiloado hoje e aumentando os já absurdos números da fome na cidade.

quarta-feira 13 de outubro de 2021 | Edição do dia

O terreno em Porto Alegre no Rio Grande do Sul onde aconteciam as ações da Cozinha Solidária da Azenha estava abandonado, segundo relatos dos ativistas, há anos. Em 18 dias de atividade da Cozinha, entregaram 3 mil marmitas. Enquanto isso, uma juíza que não foi eleita por ninguém, do alto do seu supersalário e privilégios, decide pela reintegração de posse para garantir o leilão do terreno que deve ocorrer ainda hoje. Ou seja, para garantir o interesse de lucro de algum setor privado, usa de meios autoritário e atua para ampliar o mapa da fome.

A equipe que mantinha a Cozinha se retirou de forma pacífica e seguem seus trabalhos em uma casa cedida provisoriamente. Ainda hoje, devem entregar 150 marmitas.

Toda solidariedade à Cozinha Solidária da Azenha! Esse despejo é parte da política do governo Bolsonaro e do regime do golpe, que tem como um dos principais atores o judiciário, atuando para garantir os interesses dos capitalistas, enquanto o povo morre de fome na fila do osso e do lixo.

Veja a nota do MTST_RS aqui.




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