Nós do Movimento Nossa Classe avaliamos que não há sentido nenhum chamar assembleia para sexta-feira (10). Além de pouco tempo para mobilizar a categoria, não existem propostas concretas mínimas por parte do governo que justifiquem uma assembeia para avaliar o retorno.
quarta-feira 8 de novembro de 2017 | Edição do dia
Existe uma proposta bem concreta, que é vender parte do Banrisul para pagar os salários. E dia 10 é precisa ser um grande dia de lutas em todo o Brasil, a categoria deve focar em parar o RS contra Sartori e Temer.
Infelizmente não está sendo investido em outdors, rádio e TV para tornar essa greve uma causa popular pela educação pública. Sabemos da visibilidade e do poder dos veículos de mídia tradicionais e poderíamos estar usando a arma deles a nosso favor. Além disso a Direção do CPERS deve mobilizar e canalizar todas as forças para que a categoria dos trabalhadores em educação esteja em peso nos atos e ações do dia 10 de novembro, disponibilizando ônibus de todo o estado para se somarem às mobilizações em Porto Alegre, mas também convocando e construindo as mobilizações que ocorrerem no interior. Assim é possível colocar toda a força da categoria em greve neste dia.
É preciso que toda a base se dê conta de como essa greve está sendo dirigida. A direção central do CPERS sabe o que é preciso fazer para colocar as massas nas ruas, e as forças de oposição dentro do comando de greve estão em inércia, capitulando à burocracia sindical.
Na prática a direção do movimento está aceitando o regime de recuperação fiscal do governo Temer e a chantagem de Sartori com a venda das ações do Banrisul ao marcar assembleia sexta. É preciso levantar a base de novo para não dar opção aos dirigentes burocratas do movimento que querem enterrar a luta e rifar os bens públicos do Estado. Estes só trabalham sob pressão da base. A resposta NÃO é nas urnas! Dia 10 vamos dar a resposta nas ruas!
