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SOCIEDADE | No Brasil de Bolsonaro e Doria, internações de crianças e adolescentes com covid aumentou em 47%

O número de crianças internadas com covid-19 cresceu nos hospitais particulares do estado de São Paulo. E Brasil tem mais de 2.100 mortes pelo vírus em 24h, passando a Índia em número de casos.

sábado 13 de março de 2021 | Edição do dia

Foto: Tchélo Figueiredo

O Brasil continua a sangrar, agora mais do que nunca. Graças à política negacionista de Bolsonaro por um lado, e a dos governadores, como o Doria (PSDB) e sua demagogia por outro, nesta sexta-feira (12), as mortes permaneceram acima da faixa dos 2.000, chegando em 2.152 óbitos. A média móvel de mortes bateu recorde pelo 14º dia consecutivo.

Já são 51 dias com a média móvel de óbitos acima de 1.000.

Além disso, graças a uma pesquisa feita pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Demais Estabelecimentos de Saúde do Estado de São Paulo (SindHosp), que apurou dados com 93 hospitais de 12 das 17 regionais de saúde do estado paulista entre os dias 8 e 11 de março, notou-se aumento no número de crianças e adolescentes internados, já correspondendo a 47% na rede privada.

Essa estatística é um reflexo direto da política de reabertura das escolas, promovida em São Paulo pelo governador João Doria (PSDB), que só a levou a frente para manter os lucros dos donos das escolas particulares, sem receio de colocar a vida das crianças e dos trabalhadores da educação em risco. Ademais, com isso o tucano se contradiz com a sua postura racional e escancara que toda a midialização feita em torno da vacina não passou de palanque eleitoral para 2022 e nada tem haver com zelar pelas nossas vidas.

Com o registro dessa sexta, o Brasil ultrapassa a Índia, país com mais de 1 bilhão de habitantes, em número de infecções, ficando somente atrás dos EUA em número de mortes. Somos, portanto, o epicentro do vírus no mundo.

Agora, para explicitar o descompasso entre o que vivemos e quais são as políticas públicas para reverter a calamidade, entremos nos dados acerca das vacinas: somente 2,15% da população maior de 18 anos já tomou a segunda dose.

O capitalismo gerou a situação de calamidade pandêmica na qual estamos submetidos, quando toda a sua lógica de produção e acumulação está subordinada a manter os lucros de poucos em nome da morte de muitos. Os trabalhadores precisam retirar as suas crenças nesses governos assassinos para tomar as rédeas da produção em suas mãos, reconvertendo a indústria para a produção de insumos para combater o vírus, como EPI ’s, respiradores e vacinas para toda a população, além de lutarmos pela quebra de patentes da produção e pesquisa da vacina. Somente assim poderemos estancar a sangria.

Fontes: Folha de São Paulo e Agência Brasil




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