No mesmo dia em que aconteceram atos políticos simultâneos em todo o país em defesa da educação, como nas estaduais paulistas em greve, mas também em secundaristas e universidades em luta país afora, a Medicina da Unicamp realizou um grande ato em frente ao HC (Hospital das Clínicas) da Unicamp
sábado 4 de junho de 2016 | Edição do dia
O objetivo da ação era de estabelecer um diálogo com a população usuária dos serviços do hospital da Unicamp, no sentido de demonstrar que a luta dos estudantes da Unicamp, em especial dos alunos da Medicina, é para impedir que os serviços de saúde oferecidos pela universidade não sejam ainda mais sucateados com o corte de 40 milhões que a reitoria quer aplicar.
Desses 40 milhões, 10 milhões serão tirados diretamente da área da saúde. Em um hospital onde faltam leitos e as filas são hiperlotadas, com um corte desses a tendência é agravar ainda mais os problemas de uma das poucas formas que a população de Campinas pode usufruir da Unicamp.
(Intervenção de um estudante de Medicina no HC em dialogo com a população do hospital)
Com diversas cartazes e palavras de ordem em defesa da educação e saúde pública e gratuita de qualidade, os estudantes de Medicina apontaram uma forma de diálogo com a população, se embandeirando da defesa de direitos básicos, que é muito necessária para que a luta das estaduais, mas também pela educação em todo país, ganhem respaldo na opinião pública, servindo de contracorrente do que a mídia tradicional tem tentado fazer, que é desmoralizar as lutas pela educação em curso.
(Estudantes de Medicina explicam os motivos de sua mobilização no 3J)