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Na véspera das eleições, mais de 95 milhões de pessoas já votaram nos EUA

Expectativas apontam recorde de participação neste ano e esperam que o total de votos ultrapasse os 138,9 milhões registrados em 2016. A data oficial da votação, que não é obrigatória, é 3 de novembro, mas estados autorizam voto antecipado e por correio.

segunda-feira 2 de novembro de 2020 | Edição do dia

De acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (2), pelo “Projeto Eleições” da Universidade da Flórida, 95.027.832 votos já foram depositados. Nos EUA, o voto não é obrigatório, e alguns estados deixam que seus eleitores votem antecipadamente por correio ou presencialmente em seções eleitorais.

A participação antecipada é um reflexo do interesse nas eleições e uma forma de evitar aglomerações no dia 3, tendo em vista que os EUA é o país mais afetado pela pandemia da COVID-19 no mundo, com mais de 9 milhões de casos confirmados e 220 mil óbitos.

Entre uma pandemia arrasadora e a crise econômica que não tem bom prognóstico, cresce a polarização nas ruas dos Estados Unidos. Enquanto o candidato democrata, Joe Biden, ainda que apareça com mais chances de ganhar nas pesquisas, não consegue gerar entusiasmo – talvez porque não mostra diferenças substanciais nos temas importantes para os votantes – o presidente Trump adiciona incertezas ao falar de estelionato eleitoral e ameaçando não reconhecer a votação.

Longe do mito da “democracia mais perfeita do mundo”, o sistema eleitoral dos EUA é muito antidemocrático, desenhado para garantir a alternância bipartidarista de democratas e republicanos, as duas caras do imperialismo estadunidense. Em um contexto de instabilidade global e turbulência nacional, a tarefa mais crítica para os socialistas nos EUA é combinar a luta imediata contra os ataques à vida e aos direitos democráticos dos explorados e oprimidos com a batalha maior pelo socialismo.




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