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REORGANIZAÇÃO ESCOLAR | Na primeiras batalhas da guerra declarada por Alckmin: tentativas de desocupação em Santo Andre

Depois da guerra declarada pelo governo de São Paulo contra os estudantes que lutam contra o fechamento de escolas, diretoras de ensino e a tropa de elite do governo entraram em ação.

quarta-feira 2 de dezembro de 2015 | 00:00

Em Santo André a semana começou tumultuada na porta da EE Américo Brasiliense, com uma concentração de professores e vice diretora fazendo pressão para que os alunos desocupassem, na EE Jose Augusto de Azevedo Antunes, no centro da cidade a manha de segunda feira foi preenchida por pais que acreditavam que as aulas seriam retomadas, mas foi somente hoje que a linha do governo ficou mais clara.

A diretora da escola EE Oscavo de Paula e Silva, Maria Cristina Bertoni, passou a tarde de segunda-feira ligando para os pais dos alunos que há vários dias ocupam a escola. Alem disso, chamou a policia civil e militar para dar cobertura a ação previamente programada para“desmobilizar e desmoralizar” a ocupação que persiste contra o fechamento do período noturno da escola.

Ariane Aparecida Butrico, dirigente regional de ensino de Santo Andre, também estava presente e com uma proposta direta, não fechar o Oscavo em nome de desmobilizar as demais ocupações em Santo Andre. A dirigente de ensino, assessores e pais que estavam presentes entraram na escola para negociar com os estudantes e prometeram que não alterarão o funcionamento da escola desde que ajudem a convencer as demais ocupações a se desmobilizarem, no ABC são 23 escolas ocupadas.

Os alunos, com apoio dos pais negaram a negociação e a ocupação continua, mas ainda precisam avançar para um coordenação que unifique e coordene as escolas ocupadas que organize uma contra ofensiva na guerra aberta pelo governo, ocupando as ruas com grandes mobilizações que mostrem a unidade em defesa da educação publica, de qualidade e para todos níveis.




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