Mesmo com a greve geral do dia 28 de abril afetando todas e paralisando diversas capitais brasileiras, governo tenta enfraquecer o movimento para justificar a reforma da previdência
Rafaella LafraiaSão Paulo
sexta-feira 28 de abril de 2017 | Edição do dia
Em entrevista a Rádio CBN, o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, afirmou que, até o momento, o governo avalia que o movimento de paralisações e protestos desta sexta-feira (28) é um "fracasso". Ele ainda acrescentou que as pessoas não estão deixando de ir ao trabalho, mas milhares estão sendo obstruídas por pequenos grupos compostos pelas centrais sindicais.
Terminal Bandeira, um dos mais movimentados da cidade de São Paulo na manhã do 28 de Abril
Rua da capital paranaense no 28A
Terminal Rodoviário de Salvador no 28A
Para o ministro a greve é movida pelo fim da contribuição sindical obrigatória, que consta na reforma trabalhista, aprovada na Câmara dos Deputados. Ele ainda acrescenta que se o movimento continuar fraco, o resultado da greve geral será negativo e atuará no sentido de fortalecer a necessidade da reforma da Previdência.
Como era de se esperar o governo noticia, nas mídias burguesas, com pouco caso a força da classe trabalhadora, que desde cedo afeta todas e paralisa diversas capitais brasileiras, como São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.
Por isso devemos continuar nas ruas, mostrando a força da classe e usar do dia 28 de abril, que já é um dia histórico, para preparar e organizar uma greve geral forte até derrubar Temer e seus ajustes.
Fonte: Agência Estado