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SÃO PAULO | Na gestão do Haddad, creche e educação não foram prioridades

Em São Paulo crianças e mães sofrem com a falta de professores e creches, que se aprofundou na gestão Haddad, do PT.

segunda-feira 1º de agosto de 2016 | Edição do dia

O próximo prefeito que assumir São Paulo terá que lidar com a crise da educação que o município está vivendo. De acordo com reportagem do jornal, o Estado de São Paulo, na semana passada, mostram que o déficit de professores triplicou com o prefeito Fernando Haddad. Hoje existe a falta de 4,7 mil destes trabalhadores.

Outra questão que o próximo prefeito terá que lidar é a falta de vagas em creche pela cidade. Bairros mais distantes do centro são os que mais sofrem com o problema. De acordo com a Rede Nossa São Paulo, há 3,5 vezes mais desigualdades nas vagas da região de Guaianazes, Zona Leste da cidade, do que na área central da Sé. A gestão Haddad prometeu 150 mil novas vagas, mas entregou apenas 91 mil e, até o fim do ano, deve chegar a pouco mais de 100 mil, equivalente a 70% da meta. Em maio, a carência de vagas nas creches paulistana passava das 97 mil vagas.

Todo ano eleitoral é a mesma coisa. Está na hora de sermos milhares de vozes anti – capitalistas em São Paulo

Todo ano eleitoral, escutamos dos políticos burgueses promessas que sabemos que nunca irão cumprir, que a educação, a saúde, o transporte e a creche vão melhorar, mas quando se elegem, continuam com o sucateamento destas áreas que tanto prometeram para os trabalhadores e setores populares da sociedade. Esta prática política é típica do PRB de Russomano, PSDB de Geraldo Alckmin e João Doria, PMDB de Marta Suplicy, mas também do PT de Haddad, que assimilou o método de fazer política dos partidos de direita.

Eles governam para os grandes empresários e banqueiros e para fazer com que estes ricos continuem lucrando, investem cada vez menos na saúde e na educação, sucateiam o transporte público e deixam de construir creches. Como estamos vivendo num período de crise econômica capitalista, a intenção dos candidatos da ordem é fazer com que os trabalhadores e setores populares paguem pela crise.

A política do PT em São Paulo, assim como em âmbito federal, mostra que eles governaram para os ricos e não tiveram nenhuma política efetiva para melhorar de fato a educação e a questão das creches. Para que isto acontecesse, teriam que se chocar com os interesses dos grandes empresários e dos bancos, o que o PT não faria, pois prioriza os seus acordos com estes setores.

A única maneira para conseguir uma educação de qualidade e creche para todos que precisam é através das lutas dos trabalhadores e demais setores populares da sociedade. A pré candidatura da Diana Assunção em São Paulo, assim como as pré - candidaturas de Carolina Cacau no Rio de Janeiro, da Maíra em Santo André, do Danilo Magrão em Campinas e da Flávia Valle em Contagem, tem como objetivo ajudar impulsionar estas lutas.




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