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CENSURA A ARTE | Mural folclórico de Santa Catarina é apagado por fanático

Um morador de um condomínio em Balneário Camboriú (SC) seguiu os exemplos recentes de censura à arte e intolerância religiosa e apagou um mural artístico de cultura popular.

quinta-feira 19 de outubro de 2017 | Edição do dia

Nesta terça-feira (11/10/2017) em Balneário Camboriú um grafite que fazia parte da cidade desde de 2015 teve seu fim de exposição, uma arte de autoria do artista plástico Diego Koraleski expressada no paredão de um condomínio foi exterminada por um ato de total ignorância e intolerância racista contra a cultura por um representante do local.

Antes de desfazer a arte ,ele foi informado pela diretora da Fundação Cultural de Balneário de Camboriú Bia Mattar que o trabalho do artista representava a cultura popular, mas de nada adiantou. Antes de destruir o mural, o morador do condomínio escreveu "Jesus" sobre a imagem.

Seguiu os exemplos do prefeito da cidade de São Paulo João Doria (PSDB), que logo após assumir a prefeitura em 2017 passou um cinza nos grafites da cidade e de censura à exposições e museus promovida pelo MBL e companhia. A imagem representava a figura folclórica tradicional de Santa Catarina do boi-de-mamão, que não diz respeito a qualquer religião, mas que foi tratado como uma imagem profana. O reacionarismo da direita promove, até mesmo, um ataque ao folclore popular.




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