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GREVE MUNICIPÁRIOS POA | Municipários de Porto Alegre decidem pela continuidade da greve contra Marchezan

Na tarde desta terça-feira, ocorreu a assembléia dos municipários para deliberar os rumos da greve.

terça-feira 14 de agosto de 2018 | Edição do dia

A categoria votou pela continuidade da greve que começou no dia 31/07 e vem chegando aos seus 15 dias de duração. A greve havia sido convocada contra os projetos do prefeito Nelson Marchezan que pautas ataques pesado a categoria, entre eles está o projeto (PLCE 07/18) da previdência complementar dos municipários, que foi aprovado no dia 06 de agosto.

A categoria vem dando exemplos de luta e mobilizações, como após a aprovação da POAprev, os municipários ocuparam a Prefeitura Municipal de Porto Alegre no dia 07 de agosto, para que o sindicato exigisse negociação com Marchezan. A continuidade da greve se dá perante desse perverso ataque do prefeito a aposentadoria dos municipários sem querer ter algum tipo de diálogo com categoria.

O projeto determina que o Previmpa mantenha aposentadoria dos servidores somente até o limite do teto do INSS - R$5,6 mil. Além de prejudicar os servidores, o PL 07 é um prejuízo aos cofres públicos. A estrutura que o POAPrev prevê para assegurar seu funcionamento custará mais de 3 milhões de reais por ano, sendo que 1,276 milhões de reais são somente para o pagamento de quatro diretores-executivos indicados por Marchezan.

Marchezan quer apenas descarregar e com desprezo, a crise em cima dos trabalhadores municipais, e quer que eles paguem caro durante anos para no fim se aposentarem com um salários de miséria. O prefeito que tem o desespero em atacar a categoria que usa sua guarda municipal e a tropa de choque da Brigada Militar para reprimir a mobilização dos municipários, como foi no dia 11 de julho, onde os trabalhadores foram reprimidos brutalmente no ato que organizaram na frente da Câmara dos Vereadores.

O Simpa, Sindicato dos Municipários de Porto Alegre, dirigido pela CUT e CTB, precisa organizar de fato cada local de trabalho, organizar comandos de greve com delegados eleitos pela base das assembleias para que os trabalhadores possam decidir as medidas de luta e colocar todo o seu aparato material para que a mobilização derrube o POAPrev, e não ficar negociando a portas fechadas.




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