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HECTOR BABENCO | Morre, aos 70 anos, o diretor Hector Babenco

Argentino radicado há quase 40 anos no Brasil, dono de extensa e prestigiada cinegrafia, o diretor faleceu nesta quarta-feira, dia 13, vítima de parada cardíaca

quinta-feira 14 de julho de 2016 | Edição do dia

Na noite de ontem por volta das 23h, vítima de uma parada cardíaca, o diretor Hector Babenco foi levado ao Hospital Sírio Libânes. Babenco já havia passado pelo hospital na terça-feira (12) para um procedimento cirúrgico. Mas na noite de ontem, ele não resistiu.

Nascido na Argentina em 1946, Babenco se naturalizou brasileiro em 1977, tornando-se um dos principais nomes do cinema nacional, com filmes como Pixote – a Lei do Mais Fraco (1981), sobre a situação dos meninos de rua, O Beijo da Mulher Aranha (1985), filme que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor diretor e o prêmio de melhor ator a William Hurt, e Carandiru (2003), baseado no livro de Drauzio Varella sobre a sua experiência como médico da penitenciária, famosa por ter sido palco de um massacre em 1992.

São dele, também, Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1977), Ironweed (1987) e Brincando nos Campos do Senhor (1991). Nos anos ’90, o diretor foi vítima de um câncer no sistema linfático que o levou a sessões de quimioterapia. O fato inspirou seu mais recente filme, o semi-autobiográfico "Meu Amigo Hindu", lançado no ano passado. O longa retrata um cineasta (Willem Dafoe) às voltas com um tumor agressivo.


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