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AUTORITARISMO JUDICIÁRIO | Moro quer acessar dados do Facebook e WhatsApp de investigados com ajuda do imperialismo

A partir de encontro feito hoje de manhã, terça (19) no Departamento de Justiça Americano (DoJ), Moro quer fazer uma negociação para que o Brasil possa acessar os dados de investigados com cadastros em redes sociais sem a necessidade de pedido judicial. O ministro e o diretor-geral da Polícia Federal integram a equipe de “capachos eméritos” de Trump em visita de Jair Bolsonaro aos EUA.

terça-feira 19 de março de 2019 | Edição do dia

Foto: Pedro de Oliveira/ ALEP

A desculpa é que as investigações ficam travadas no acesso aos dados do Facebook e Whatsapp, mesmo com ordem judicial para o fornecimento dos dados desses usuários. O prejuízo que já foi gerado ao Facebook foi o bloqueio de R$38 milhões e uma multa de R$111 milhões às investigações brasileiras, segundo o jornal O Globo.

Isso só revela que o Judiciário está aproveitando a visita para aprofundar seu autoritarismo e conectá-lo mais firmemente a Trump. Em plenos 5 anos de Lava Jato, operação que escolheu a dedo seus investigados e livrou outros corruptos, permitiu que houvesse um golpe institucional no país e elegeu Bolsonaro, o que está colocado é a reafirmação da submissão ao imperialismo.

O que vemos é que, no suposto e falso combate à corrupção para eleger quem conseguisse implementar ataques mais fortes à classe trabalhadora, Moro pretende explorar mais seu controle arbitrário. Foi esse mesmo Judiciário, pela via do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que passou um pano para o disparo de fake news no Whatsapp por Caixa 2 de empresas partidárias de Bolsonaro nas eleições de 2018.

Não há imparcialidade, não há combate à corrupção, mas aumento do autoritarismo e acesso livre às informações pessoais das redes sociais. Diante dos escândalos de corrupção da família Bolsonaro, Moro ficou calado. O objetivo do Superministro da Justiça e Segurança é construir um novo regime mais autoritário que garanta a intervenção estadunidense no país e descarregue a crise em nossas costas com a aprovação da Reforma da Previdência.




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