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REPRESSÃO | Moro manda Força Nacional para reprimir próximo ato em defesa da educação e previdência

O autoritarismo de Sérgio Moro não encontra limites. Em portaria publicada no diário oficial nesta quinta, o ministro da Justiça e Segurança Pública autoriza a utilização da Força Nacional de Segurança Pública para reprimir as próximas manifestações em defesa da educação e da previdência marcadas para dia 13 de agosto.

quinta-feira 8 de agosto de 2019 | Edição do dia

O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública em apoio ao Ministério da Educação, nas ações de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, na defesa dos bens e dos próprios da União, em caráter episódico e planejado, nos dias 7, 12 e 13 de agosto de 2019. Apesar da autorização já prever ação desde a quarta-feira, 6, dia 7, a Portaria está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 8. A portaria diz ainda que, se necessário for e houver solicitação do MEC, a período de uso da Força Nacional poderá se prorrogado.

O dia 13 de agosto está sendo convocado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pelas centrais sindicais como um dia de luta contra os cortes na educação, em defesa da autonomia universitária, contra o projeto Future-se do MEC e também contra a reforma da previdência.

Moro e Bolsonaro se sentem mais a vontade para escalar com seu autoritarismo agora que a reforma da previdência foi aprovada na câmara. Temos de rechaçar estas medidas autoritárias e para isso a juventude que tem mostrado todo seu potencial como nas manifestações do 15M e 30M devem estar à frente em buscar a unidade na luta contra os ataques na educação e a reforma da previdência.

Para que este dia 13 de agosto seja um forte dia de mobilizações e possa se transformar em um ponto de apoio para um plano de lutas consequente precisamos batalhar por milhares de assembleias que organizem trabalhadores e estudantes, continuar exigindo que as direções estudantis da UNE e das centrais sindicais majoritárias como CUT e CTB rompam com o imobilismo que permitiram que a reforma da previdência fosse aprovada.

Com informações da Agência Estado




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