Moradores do Jacarezinho colocam placas com suas profissões nas casas, para tentar evitar que PMs as invadam. Perto de um ano depois da chacina, a comunidade está ocupada pela mesma polícia que rotineiramente mata moradores e invade casas.
quarta-feira 26 de janeiro de 2022 | Edição do dia
(Foto: Reprodução)
Nos bilhetes deixados na porta das casas, os moradores explicam suas profissões e dizem seus horários de expediente. Além disso, imploram aos PMs para que não invadam suas casas. A informação é do jornal Voz das Comunidades.
É rotineiro nas operações policiais no Rio de Janeiro que casas sejam invadidas e reviradas, e comumente que policiais roubem dinheiro ou pertences de moradores das favelas.
Leia também: Ocupação com mil policiais no Jacarezinho dá início ao Cidade Integrada, continuador das UPPs no Rio
A favela do Jacarezinho, que foi palco da maior chacina da história do Rio de Janeiro, em maio de 2021, foi ocupada pelo programa "Cidade Integrada", uma tentativa de Cláudio Castro de reviver o programa das UPPs, que em sua época serviram para aumentar a repressão e a violência policial contra moradores de favelas cariocas.
