Mutação do vírus se dá em pessoas que estão contaminadas a muito tempo, geralmente quando não é possível realizar diagnósticos rápidos. Com pouca ou nenhuma possibilidade de testagem em massa a chance de novas mutações é enorme.
sexta-feira 19 de março de 2021 | Edição do dia
Foto: Breno Esaki/Agência Saúde
Mutações do coronavírus ocorrem em pessoas que estão contaminadas a muito tempo, é o que indicam estudos do Instituto de Medicina Tropical, da Faculdade de Medicina da USP (IMT/FMUSP).
Isto se dá porque as variações ocorrem geralmente após duas semanas de incubação numa pessoa, podendo acarretar na geração de uma nova cepa de vírus. Este longo período de incubação é mais propício em pessoas com sistema imunológico afetado.
Com um sistema de saúde que está sendo ano após ano combalido pelo Estado e uma geração inteira que vive também abaixo da linha da pobreza, com pouca oferta alimentícia de assistência de saúde, temos nesta grande camada da população o grosso de pessoas mais vulneráveis fisicamente a este tipo de vírus.
É o que já vem acontecendo com as milhares de mortes desassistidas Brasil à fora. Também é onde pode se levar infelizmente ao surgimento das novas variantes do coronavírus.
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