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ELEIÇÕES 2018 | Ministros de Temer dão apoio a Bolsonaro e a continuação violenta dos ataques golpistas

Os ministros Sérgio Sá Leitão, da Cultura, e Vinícius Lummertz, do Turismo, publicaram em seus perfis nas redes sociais conteúdos a favor de Bolsonaro (PSL) e contra Fernando Haddad (PT). O segundo escancarando muito mais fortemente o que viemos discutindo no Esquerda Diário: Bolsonaro quer ser a continuação violenta dos ataques de Temer.

quarta-feira 24 de outubro de 2018 | Edição do dia

Imagem: AFP

A possibilidade de ambos continuarem como ministros no ano que vem é incerta, ainda que essas postagens demonstram uma grande disposição a colaborar com um possível governo de Bolsonaro. O candidato do PSL promete fazer um corte na Esplanada e fundir ministérios para atingir o número de 15 pastas, que hoje são 29.

Com a tentativa de balancear ao dizer que vai “dialogar com quem vencer”, não podemos esquecer que foi Leitão quem se envolveu num embate público com o cantor Roger Waters, ex-Pink Floyd, que em turnê pelo país manifestou-se em homenagem a Moa do Katendê, mestre de capoeira da Bahia assassinado brutalmente por um bolsonarista, e contra o Bolsonaro e sua política que ataca negros, mulheres, LGBTs, trabalhadores e jovens.

Já Lummertz elogiou as ideias de Bolsonaro para o setor do Turismo e a entreguista abertura proposta pelo economista e guru, o ministeriável Paulo Guedes. “Precisamos desamarrar o turismo brasileiro, e essa tem sido a tônica do discurso do Bolsonaro, abrir o Brasil”, disse. “A visão mais liberal, que vem do Paulo Guedes, é a mesma do turismo, de integração do Brasil com o mundo, com menos impostos e mais voos”.

Essa declaração sobre “abrir o Brasil”, de “integração do Brasil com o mundo”, é só uma maneira menos agressiva de fazer coro com o entreguismo de Bolsonaro, com o projeto que pretende aprofundar ainda mais a entrega das riquezas e empresas brasileiras para o capital estrangeiro já implementado por Temer, que entregou diversas áreas do Pré-Sal para as petroleiras multinacionais. Bolsonaro e Paulo Guedes querem assegurar a implementação de uma reforma da previdência ainda mais brutal do que a proposta pelo atual presidente ilegítimo.

Nessa corrida para se manter se beneficiando com um possível governo de Bolsonaro para continuar com planos de ataques, o ex-ministro da Educação Mendonça Filho passou a ser cotado para voltar ao MEC e Ronaldo Fonseca (Secretaria-Geral), Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações) e Carlos Marun (Secretaria de Governo) também declararam voto em Bolsonaro.




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