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SALÁRIO MÍNIMO | Ministro do Planejamento afirma que o salário mínimo permanecerá abaixo da inflação

terça-feira 23 de janeiro de 2018 | Edição do dia

Nesta terça-feira, 23, o ministro do Planejamento declarou que o Governo não revisará o salário mínimo em 2018, em função do reajuste programado ter ficado aquém da inflação do ano anterior.

"O valor do salário mínimo não é uma decisão do governo federal, que apenas aplica a lei que está em vigor. O reajuste é aplicado no dia primeiro de janeiro, mas a inflação oficial do ano anterior só é divulgada alguns dias depois. Então, o reajuste sempre é feito em cima de projeções", explicou Dyogo Oliveira.

Ele lembrou que o reajuste em 2017, por exemplo, ficou um pouco acima da inflação de 2016 e agora ficou um pouco abaixo. "Isso vem sendo feito todos os anos. A própria lei prevê que se pode compensar essas pequenas diferenças."

O reajuste feito para este ano, foi o menor em 23 anos, apenas 1,81%.

A estimativa de salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas, deveria ser R$ 3.731, 39. Esse valor é 3, 98 vezes maior que o salário mínimo do ano anterior. Essa estimativa salarial é feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) e foi realizada em novembro de 2017.

O salário estimado é para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família como estabelecido na Constituição, tais como: higiene, moradia, alimentação, lazer, transporte, saúde, previdência social e vestuário. E é realizada mensalmente a pesquisa.

Os trabalhadores sobrevivem com apenas R$ 954 reais por mês, ou seja, menos da metade do salário estimado pelo Dieese.

O governo Temer tem uma política de ataque constante à classe trabalhadora, como com a aprovação da reforma trabalhista e a lei da terceirização, que aprofundou ainda mais a condição de precariedade dos postos de trabalhos. São os setores oprimidos, que sofrem com baixos salários e péssimas condições de trabalho. Com a reforma da previdência, o direito à aposentadoria será brutalmente atacado pelo governo Temer.




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