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CORONAVÍRUS | Ministro da saúde afirma que inverno nas regiões Norte e Nordeste é no final de dezembro

O general Eduardo Pazuello, afirmou em reunião ministerial que o pico do coronavirus ja teria passado no Norte e Nordeste porque essas regiões teriam seu inverno ligado ao do Hemisfério Norte.

terça-feira 9 de junho de 2020 | Edição do dia

O atual ministro da saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou em reunião ministerial nessa terça-feira (9), que o pico do coronavírus já passou nas regiões metropolitanas do Norte e do Nordeste. Segundo o ministro, essa diferença entre as regiões Norte e Nordeste e as demais regiões do país se dá devido ao fato de que nas duas primeiras o inverno estaria ligado ao Hemisfério Norte, ou seja, começaria em dezembro, quando na verdade começa em Junho.

Pazuello não tem nenhuma formação técnica na área da saúde e assume o cargo após dois ministros caírem em menos de um mês. O atual ministro se mostra alinhado à política de Bolsonaro, acompanhando o presente em manifestações reacionárias e nomeando militares para cargos do ministério, o que evidencia as alas militares cada vez mais fechadas em torno de Bolsonaro, em confronto com o Judiciário.

Se escancara a falta de preparação e o desinteresse do governo Federal na superação da crise, com os governadores como oposição, mas tampouco tomando medidas efetivas. A quarentena vai sendo abolida em algumas cidades, enquanto a curva de contaminados cresce o Brasil segue sendo o epicentro do vírus na America Latina e o terceiro país com mais mortes no mundo. Além disso, cidades do Norte e Nordeste, como Manacapuru (AM) e Pedra Branca do Amapari (AP), apresentam as maiorias taxas de mortalidade e casos de Covid 19, como divulgado pelo G1

Não podemos deixar essa crise nas mãos de Bolsonaro, Pazuello, militares e governadores. Os únicos que podem conduzir às saídas eficazes são os trabalhadores, que mostram sua força e descontentamento com o governo nos atos que aconteceram no último dia 7. É urgente que a classe trabalhadora tome a frente do sistema de saúde, das fábricas, para produzir os insumos necessários, e também as lutas que tendem a ficar cada vez maiores.




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