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CORONAVÍRUS | Ministro da Saúde não libera testagem em massa da população

O ministro da saúde Luiz Mandetta faz parte das negligências do governo Bolsonaro diante da crise do coronavírus. Medidas não são capazes de conter avanço do vírus no país, em que se aumenta os infectados e o número de mortes. Previsão é de que 60% da população mundial se contamine.

quinta-feira 19 de março de 2020 | Edição do dia

Luiz Mandetta se nega a fazer testagem massiva na população diante da crise do coronavírus. Enquanto diversos órgãos de interesse capitalista como a OMS apontam para testagem massiva como forma de saber onde está o vírus, quem está com ele, de onde vem como a melhor forma de conter seu avanço, o ministério da saúde só testa casos de internação que já estão em estado grave.

Na terça (17) morreu a primeira pessoa pelo coronavírus. O mais absurdo é que a pessoa morta nem tinha chegado a ser testada e até ontem (18) seus familiares ainda não haviam sido testados também.

Saiu hoje (19) que Luiz Mandetta estava supostamente comprando jalecos médicos de financiadores de sua campanha. Bolsonaro e Paulo Guedes seguem atacando os trabalhadores, junto com o congresso querem aprovar as reformas de forma online. Enquanto isso milhares de trabalhadores tem que ir trabalhar e se expor ao vírus e correm o risco de desemprego.

É um verdadeiro absurdo e descaso com a população que as verbas liberadas do DPVAT para o SUS, que já eram feitas antes, não chegam nem a cobrir o corte de mais de R$ 9 bi que o órgão enfrentou no ano passado.

Recebemos no Esquerda Diário diversas denúncias de operadores de telemarketing, aeroviários, professores e terceirizados da limpeza que continuam trabalhando apesar do coronavírus. Mostrando o descaso dos governos e dos capitalistas, que enquanto milhares podem morrer querem preservar seus lucros.

Que se tenha testagem massiva da população, com dinheiro destinado da suspensão da PEC de teto dos gastos e do fim do pagamento da dívida pública. Bem como que tenhamos uma "economia de guerra" para enfrentar o avanço da pandemia, com as empresas controladas pelos trabalhadores para produzir os bens necessários para enfrentar o vírus. Nossas vidas não são negociáveis e valem mais que a ganância dos grandes capitalistas.




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