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INTERVENÇÃO FEDERAL | Militares aterrorizam comunidades da Zona Sul e Norte do Rio

Em mais um dia de operações das Forças Armadas, a cidade do Rio de Janeiro amanhece com duas áreas afetadas pela ocupação de forças da intervenção militar. São mais de 4 mil homens, helicópteros sobrevoando de medrugada e disparos ao nascer do sol.

quarta-feira 11 de julho de 2018 | Edição do dia

As duas áreas ocupadas são a zona sul, principalmente, e a zona norte, tendo como principais comunidades afetadas, a do Pavão-Pavãozinho, Cantagalo, Babilônia e Chapéu Mangueira, na Zona Sul do Rio e o complexo do Lins na zona norte.

Já foram feitos relatórios que indicam o aumento do número de chacinas e tiroteios após a instalação do exército na cidade, mostrando que a violência só aumentou desde o início da intervenção. Segundo os moradores os helicópteros do exército rondam a região desde as 3h30 da manhã, e as 7hs foram ouvidos tiroteios no Pavão-Pavãozinho.

As ações dos militares nas favelas e periferias do Rio de Janeiro, incluem a revista abusiva dos moradores e a retirada de barricadas, contando com o apoio repressivo da polícia militar.

Já são bilhões gastos com a intervenção na cidade carioca, utilizados para financiar essas operações cotidianas que em nada diminuem o índice de violência, muito pelo contrário, tem como saldo o assassinato de dezenas de jovens, majoritariamente negros, em suas próprias casas.

Recentemente vimos repercutir o assassinato de Marcos Vinicius, que apesar de ter sido fruto de uma ação da polícia civil, é um reflexo da intensa repressão e violência estatal promovida pelo Estado a nível federal e municipal no Rio.




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