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GREVE DA PETROBRAS | Milhares de petroleiros marcham no Rio, em greve contra as demissões e a privatização

terça-feira 18 de fevereiro de 2020 | Edição do dia

No seu décimo oitavo dia, milhares estão lotando o centro do Rio de Janeiro neste momento, durante a greve dos petroleiros. A luta dos petroleiros contra as demissões trouxe apoio de outras categorias e da juventude. No Rio de Janeiro, a manifestação nacional contou com os petroleiros ameaçados de demissão com o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná - estes vieram esta semana de Araucária até o Rio para protestar na porta do Edifício Sede (Edise) ao lado do resto da categoria.

Veja a cobertura ao vivo do Esquerda Diário:

Petroleiros de plataformas - que marcharam juntos até a concentração, de refinarias, dos terminais, do setor administrativo, mostraram a força da greve neste ato, lutando contra o autoritarismo do judiciário, contra as decisões ditatoriais de Ives Gandra que quer criminalizar trabalhadores que exercem seu direito de greve. Contra o autoritarismo do judiciário, em defesa dos postos de trabalho de mais de mil trabalhadores e contra que mil famílias sejam jogadas na rua, os petroleiros marcharam da Av. Chile para a Evaristo da Veiga, em direção aos Arcos da Lapa, aonde se encontram agora.

Leia também: Petroleiros reafirmam sua greve em todo o país, enfrentando o autoritarismo de Ives Gandra do TST

Com ataques dos defensores do projeto golpista de país contra a organização dos trabalhadores, incluindo a farsa da imprensa golpista, esta greve mostrou que há forças para barrar as demissões. Uma vitória dos petroleiros é uma grande derrota do projeto de privatização da Petrobras, defendido pelas diferentes alas do golpe. Para esta greve ser vitoriosa, nós do Esquerda Diário opinamos que o melhor jeito seria com toda a categoria unida em um só comando de greve nacional, poderíamos pressionar com mais força para que a CUT, CTB e as demais centrais sindicais coloquem sua força para ajudar na vitória da greve petroleira, em primeiro lugar superando os calendários separados de luta de cada categoria, unificando toda a classe trabalhadora.

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