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Michel Temer quer convidar Jucá para assumir o cargo de liderança do governo no Congresso Nacional

quinta-feira 27 de outubro de 2016 | Edição do dia

O Palácio do Planalto quer reforçar sua posição posição no Legislativo e vê o Senador do PMDB como um negociador habilidoso. Rose Freitas (PMDB-ES), a atual ocupante do cargo, já havia manifestado desejo de deixar a função. Com o rearranjo do tabuleiro, o Ministério do Planejamento seguiria, inicialmente, sob a batuta do economista Dyogo Oliveira.

O senador Romero Jucá ficou conhecido por ter tido um áudio seu vazado afirmando que um dos objetivos do golpe institucional era garantir a impunidade dos políticos da ordem. Mesmo com este escandaloso e grave áudio, o senador do PMDB de Roraima retornou ao Senado Federal para exercer a sua função. Vale lembrar que antes disso, o PMDB fez questão de unir os partidos para defender sua cúpula.

O convite do presidente Michel Temer para o senador Romero Jucá, tem como um dos objetivos buscar um consenso dentro das alas dos golpistas para buscar uma relativa estabilidade para poder implementar as medidas contra os trabalhadores e demais setores populares da sociedade. Conforme denunciamos neste site, para fazer com que os deputados votassem medidas como a PEC 241, Temer teve que ceder cargos em estatais.

O papel que Romero Jucá vai cumprir como líder do governo golpista no Congresso Nacional é de fazer o velho jogo do toma - la - da - cá da política para poder garantir os ataques que Temer havia prometido. Lembrando que a votação da PEC 241 vai para o Senado e assim como ocorreu na Câmara dos Deputados, o presidente Michel Temer terá que fazer concessões para os Senadores. Ter alguém forte do governo dentro desta casa, ajuda na votação.

A única saída que Temer pode dar contra as pressões da Lava Jato é através deste velho modo de fazer política que leva as relações espúrias entre os politicos, empresários e funcionários de alto escalão. Este tipo de política que ele vem adotando para aplicar as medidas impopulares, só mostra que o golpe institucional que ocorreu no Brasil serviu de interesses dos ricos.




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