Os trabalhadores do Metrô de Belo Horizonte (MG) cruzaram os braços nessa quarta feira, 19 de dezembro, por tempo indeterminado por melhorias salariais e mudanças no acordo coletivo.
quarta-feira 19 de dezembro de 2018 | Edição do dia
Imagem: SindMetroMG/ BHAZ/ Divulgação
Os trabalhadores reivindicam a retirada de 12 cláusulas do acordo coletivo já existente há anos. A categoria não está recebendo o reajuste conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) integral. Além disso, não está sendo pago o retroativo ao qual a categoria tem direito. A data-base é de maio e, desde então, o reajuste está sendo negociado.
A Justiça foi fundamental durante todo o processo eleitoral de Bolsonaro para sua eleição. Com a prisão de Lula, a cassação do direito do povo decidir em quem votar, e o corte de mais de 3 milhões de votos pela biometria. Não diferente do papel que vem cumprindo no plano nacional, a justiça impôs sanções a greve. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que os metroviários trabalhem das 5h15 e 10h, e também das 16h e 22h, de segunda a sexta-feira. A justiça impôs também que o descumprimento desta escala gerará multa de R$ 200 mil por dia para o sindicato.
No sábado o metrô funcionará das 5h15 às 14h. No domingo e feriado as estações permanecerão fechadas. O descumprimento desta escala geraria uma multa de R$ 200 mil por dia para o sindicato.
A decisão da Justiça reverteu a liminar obtida pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) que penalizava ainda mais os grevistas. Os trabalhadores seriam obrigados a manter os trens em circulação durante todo o dia, mesmo que com escala reduzida.
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