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Privatização do metrô de BH | Metroviários de BH decidirão em assembleia se entram em estado de greve contra privatização

Assembleia ocorrerá na próxima quinta-feira (23) para decidir possível greve contra projeto de Bolsonaro e Zema de privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de Belo Horizonte.

terça-feira 23 de novembro de 2021 | Edição do dia

Foto: CMBH

Os trabalhadores do metrô de Belo Horizonte decidirão em assembleia, na próxima quinta-feira, se entram em estado de greve contra a sanha privatista de Bolsonaro (sem partido) e Zema (NOVO), que almejam entregar à iniciativa privada o controle do metrô de Belo Horizonte.

A convocação da assembleia ocorre devido à liberação de verbas à iniciativa privada, anunciada pelo presidente Bolsonaro e pelo governador Minas Gerais, em setembro, e coloca a categoria em estado de greve.

Segundo o site do Sindicato dos Metroviários (Sindimetro), a assembleia decidirá deliberar ou não pelo estado de greve; manter assembleia em caráter permanente; e outros assuntos sujeitos a deliberação.

Nesta terça-feira (23), houve um avanço das negociações para a privatização do metrô. Isso ocorreu devido a suspensão de uma liminar obtida pelo sindicato que impedia a assembleia de acionistas.

Segundo Romeu José Machado Neto, presidente do Sindimetro, o objetivo da assembleia dos acionistas é avançar na venda do metrô com a aprovação da cisão de BH da CBTU e a criação da empresa de desestatização de Minas Gerais. Romeu ainda afirmou que a assembleia dos acionistas já ocorreu. O sindicato aguarda a ata.

O projeto de Bolsonaro e Zema de privatizar o metrô de Belo Horizonte é mais um ataque contra os trabalhadores. E não somente aos metroviários, mas todos os trabalhadores que dependem direta ou indiretamente desse transporte. Essa possível privatização, assim como outra que já ocorreram na história do setor do transporte público, tem como consequência a precarização do trabalho dos funcionários do transporte, o aumento dos preços das passagens, e piora da qualidade do serviço.

O intuito real desses ataques é garantir os lucros dos capitalistas que se apropriam desse serviço.

Somente os trabalhadores organizados em luta podem barrar os ataques de Bolsonaro e Zema, sem nenhuma confiança na justiça e em nenhum setor desse regime que está unificado para atacar os direitos dos trabalhadores. É necessário que os trabalhadores de todas as categorias se unem contra as privatizações que afetam a todos. Que os sindicatos saem de sua paralisia e organize a luta dos trabalhadores por meio de assembléias contra os ataques dos capitalistas.




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