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Demissões | Metalúrgica IESA envolvida no Cartel do Metrô demitiu 700

Empresa apareceu no escândalo do Trensalão tucano, em parceria com IESA e gigante multinacional sul-coreana Hyundai Rotem recebeu mais de R$788 milhões do governo Alckmin, de fraudes de licitações em favor de superfaturamento de gigantes empresas internacionais.

quarta-feira 9 de novembro de 2016 | Edição do dia

Araraquara tem sido a cidade no interior paulista que mais veem sofrendo com as demissões. Lucros e crescimentos recordes das empresas da região contrastam com o aumento das demissões e falta de pagamento de salários e direitos. A situação para os trabalhadores industriais pioram com a crise hidrica da cidade, chegamos a situação de escolas municipais cancelarem as aulas em um período da manhã. Agitamos a necessidade dos estudantes nesse momento de maior sensibilidade da classe trabalhadora e com a aquisição do conhecimento da academia um ator de apoio as lutas dos trabalhadores. Nesse contexto de carestia da vida colocamos a proposta de unidade com amplos setorescontra os cortes.

Corrupção e mais Corrupção. Falta dinheiro nada!

Empresa apareceu no escândalo do Trensalão tucano, em parceria com IESA e gigante multinacional sul-coreana Hyundai Rotem recebeu mais de R$788 milhões do governo Alckmin, de fraudes de licitações em favor de superfaturamento de gigantes empresas internacionais. Empresas do cartel receberam mais R$ 1 bilhão do governo desde 2004. Entre as gigantes está a Siemens, que decidiu fazer acordo de delação premiada e entregar nomes de empresas envolvidas no cartel, e em troca não é punida por seus crimes. “Quem colabora, teoricamente, pode garantir penas menores ou até mesmo a absolvição, dependendo da natureza do processo”, diz Ademir Pereira Jr., sócio do escritório de advocacia José Del Chiaro, de São Paulo. Denúncias feitas pela multinacional alemã Siemens dão conta que desde 1998 empresas que participaram de licitações para fornecer trens para o metrô de São Paulo, administrado pelo Governo do Estado, montaram um cartel e tiveram o apoio dos Governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. A IESA é uma das denunciadas pela Siemens. Alckmin participou da cerimônia que ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, para celebrar o investimento de cerca de R$99 milhões da parceria IESA/Hyundai Rotem, estavam presentes os empresários sul-coreanos da Hyundai e o prefeito de Araraquara, Marcelo Barbieri(PMDB). Na licitação feita pelo governo de SP, estava previsto que o Consórcio Iesa – Hynday Roten receberia R$ 788 milhões por 30 trens, e a empresa espanhola CAF, que tem fábrica no Brasil recebeu aproximadamente R$ 1 bilhão por 35 trens, segundo as informações 11 trens foram entregues e somente dois estão funcionando

Alckmin, Barbieri e empresários da Hyundai Rotem em cerimônia de celebração de contrato

A IESA em parceria com a Alstom, empresa citada no cartel do metrô, para fazerem a fabricação e modernização de antigos trens da Mafersa, fabricados durante os anos 80. Nesse cartel, a IESA recebeu R$ 88,3 milhões.
Entre as irregularidades apontadas nos contratos do governo com as empresas está a de que o Metrô gastaria o equivalente a 86% do valor de um trem novo na reforma dos trens antigos. Pelas práticas internacionais do setor, quando o custo chega a 60% recomenda-se a compra de carros novos. três secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB) foram acusados de receber suborno: Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico), Edson Aparecido (Casa Civil) e José Aníbal (Energia). Hyundai-Rotem associou à Alstom e negociando com a Siemens, para desqualificar a CAF, que segundo a sul-coreana, não teria cumprido exigências do Banco Mundial, que financiou o projeto. Everton Rheinheimer, ex-diretor da Siemens, afirmou dispor de documentos “que provam a existência de um forte esquema de corrupção no estado de São Paulo durante os governos Covas, Alckmin e Serra, e que tinha como objetivo principal o abastecimento do ‘Caixa 2′ do PSDB e do DEM”.

Canibalização dos metrôs

Existem denúncias de ‘canibalização’ dos metrôs, que é um esquema de maquiagem e transferência contínua entre os pátios da companhia para que não fique visível o desmonte dos metrôs. Segundo os trabalhadores, o Metrô está com falta de aproximadamente 3 mil itens no setor de manutenção, dentre os quais, bancos de passageiros e de operadores, lâmpadas, faróis, motores de tração, redutores, vidros de janelas, portas, fechaduras, contrassapatas e até extintores de incêndio. Dos trens que estão sendo desmontados tudo o que pode ser aproveitado em outras composições é retirado: fechaduras de portas, bancos, luminárias, painel de operação, freios. Carcaças, placas de isolamento e fiação ficam expostas no interior dos vagões. Os trens ficam parados no Pátio Itaquera (PIT) ou no Pátio Jabaquara (PAT) e são levados para o Estacionamento Pátio Belém (EPB) onde têm as peças retiradas, mas são maquiados para parecer inteiros. As peças são mandadas para a manutenção e os trens devolvidos ao local de onde saíram. Toda a ação ocorreu em finais de semana, sendo exigida a realização de hora extra dos servidores da manutenção.




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