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REFORMA DA PREVIDÊNCIA | Meirelles ameaça saúde e educação buscando justificar reforma da previdência

Lucas PereiraABC Paulista

quinta-feira 8 de fevereiro de 2018 | Edição do dia

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles disse nessa quinta-feira, 8, para um grupo de cerca de 100 empresários mineiros em Nova Lima, cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte a convite do Grupo VB Comunicação, disse que a reforma não é uma opção e sim uma necessidade. "Se a reforma não for aprovada, o que vai acontecer? Em 10 anos, as despesas da Previdência, que hoje são a metade do orçamento, vão ser 80%. Não vai ter dinheiro para segurança, para saúde, educação, também não vai ter para emenda parlamentar’’, disse.

Como se o problema fosse a previdência, quando na verdade é mais uma desculpa pra seguir precarizando todos os serviços públicos. Como se algum dia eles tivessem priorizado a saúde, a educação, etc. Os ministros, governantes perdoam as dívidas dos bancos e das grandes empresas e depois culpam a classe trabalhadora pelo déficit das contas públicas.

E essa é só mais uma das mentiras ditas da reforma da previdência
Veja mais: Mentiras do texto da nova reforma que a mídia não te conta

O ministro da Fazenda, disse que todos os esforços do governo estão sendo empenhados para que a reforma da Previdência seja aprovada na Câmara no próximo dia 19 (A despeito da descrença na aprovação da reforma este mês, sentimento que começa a crescer na sociedade, inclusive entre representantes do mercado financeiro, o ministro disse estar confiante). E que não sendo aprovada agora, ela terá que ser feita mais à frente e será mais dura.

Perguntado se o governo pensa em um plano B para o lugar da reforma da Previdência caso a proposta não seja aprovada, o ministro disse que essa possibilidade não existe. Disse ainda que não haverá negociação em torno da idade mínima. "A idade mínima é 65 anos para homens e 62 para mulheres, mas depois de 20 anos. Depois da reforma a idade mínima é 55 e depois de dois anos após a reforma irá subindo gradualmente até chegar aos 65 anos", disse o ministro.
Essa reforma é só mais um dos inúmeros ataques contra a classe trabalhadora que vai morrer sem ter o direito à aposentadoria.

É preciso organizar nossa luta agora, é de extrema importância e urgência. Nós, do esquerda diário propomos organizar uma greve geral já contra a reforma da previdência e pelo direito do povo decidir em quem votar. É preciso acabar com a reforma da previdência.




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