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CRISE NO GOVERNO TEMER | Meirelles admite a especuladores do banco JP Morgan: reforma irá atrasar, e pode ser muito

Henrique Meirelles, pai das reformas que atacam os direitos dos trabalhadores feitas no governo Temer admitiu em teleconferência a especuladores capitalistas do banco JP Morgan: as reformas poderão atrasar por conta da crise no governo, e muito.

segunda-feira 22 de maio de 2017 | Edição do dia

A avaliação foi feita pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em teleconferência com investidores e clientes do banco JP Morgan, o maior banco de investimentosdo mundo. Na teleconferência em inglês, o ministro foi questionado se eventual atraso na tramitação das reformas no Congresso seria em "semanas ou meses". "Minha opinião é em termos de semanas", disse ao investidor, provavelmente tentando vender um otimismo no qual nem ele próprio acredita para "dourar a pílula" aos especuladores imperialistas.

Durante a fala inicial, o ministro da Fazenda reconheceu que a crise política pode "mudar a programação da reforma da Previdência", mas Meirelles repetiu discurso já feito em outras ocasiões de que o importante é a aprovação do tema, demonstrando mais uma vez que para a burguesia nacional o fundamental é aprovar os ataques contra nossos direitos, com ou sem Temer.

"O ponto principal é que (a reforma) vai mostrar os resultados", disse o ministro, ao comentar que muita gente o questiona sobre eventual atraso de um ou dois meses. "Na verdade, o importante é a confiança de que será aprovado."

Se forem vitoriosas as variantes políticas defendidas pelos partidos patrões ou por suas mídias, seja a eleição indireta por meio do Congresso ou as eleições diretas com os mesmos partidos e regras de sempre, sem dúvida as reformas serão o primeiro item na agenda do novo governo. Por isso que dizemos que é necessário que os trabalhadores criem seus comitês de base em cada local de trabalho, mobilizando e exigindo das centrais uma greve geral capaz de derrotar não apenas Temer, mas colocar abaixo abaixo as reformas e impor uma Assembleia Constituinte onde lutemos para que sejam os capitalistas que paguem pela crise.




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