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MORTE MARISA LETÍCIA | Médica é demitida por vazar informação sobre o caso de Marisa Letícia

O hospital Sírio-Libanês demitiu a médica Gabriela Munhoz, que também sofrerá processo por parte do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). O conselho também averiguará se o vazamento teve participação do corpo técnico responsável pelo tratamento e pela direção do hospital.

sexta-feira 3 de fevereiro de 2017 | Edição do dia

Segundo informações veiculadas pelo jornal O Globo que pode ser conferida aqui, a médica que vazou dados por grupo de whatsapp foi desligada do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês. A médica Gabriela Munhoz, de 31 anos, é acusada de liberar informações restritas a equipe médica no grupo "MED IX". Posteriormente, as informações foram compartilhadas em outros grupos de médicos e os comentários escandalosos foram compartilhados em redes sociais.

Os comentários vão desde a comemoração por Marisa não ir para a UTI: "um colega de Gabriela, o médico residente em urologia Michael Hennich, brincou quando ela disse que dona Marisa não tinha sido levada, ainda, para a UTI: “Ainda bem!”. Gabriela respondeu com risadas; também há quem orientasse para que Marisa morresse, como no comentário do neurocirurgião Richam Faissal Ellakis: “Esses fdp vão embolizar ainda por cima”, escreveu, em referência ao procedimento de provocar o fechamento de um vaso sanguíneo para diminuir o fluxo de sangue em determinado local. “Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”.

Em nota, o Cremesp afirma que o vazamento quebra o Código de Ética Médica e fere o juramento de Hipócrates, que resguarda os pacientes de serem tratados sem qualquer distinção moral: "guardar absoluto respeito pelo ser humano e atuar sempre em seu benefício. Jamais utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser humano ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade". Embora tenham origens diferentes, as palavras hipocrisia e "Hipócrates" (o pai da medicina) possuem uma triste semelhança que o discurso de ódio pode ter quando colocado sob mãos daqueles que tem responsabilidade sobre a vida. Vemos que para alguns ’doutores’ o ódio vence a ética e doente que você discorda politicamente é melhor morto.


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