Fábio NunesVale do Paraíba
sábado 9 de abril de 2016 | Edição do dia
A situação no Brasil não está nada fácil para as famílias operárias. De um lado o governo Dilma governa para os empresários e ataca os direitos trabalhistas e corta gastos com Educação, Saúde, Moradia e Transporte. Do outro, PSDB, partido do Alckmin ladrão de merenda, o juiz Sérgio Moro, a Rede Globo e a FIESP, Federação Industrial do Estado de São Paulo, organizam o impeachment para colocar outro político corrupto no lugar.
A crise econômica bate forte e o patrão, para chantagear e garantir seu lucro, demite, atrasa salário e fecha fábrica. O desemprego cresce, particularmente nas indústrias. Só em São Paulo já são mais de 4 mil fábricas fechadas. A juventude não consegue emprego.
Na Mecano Fabril, uma importante autopeças de Osasco, a situação não é diferente. O patrão diz que não tem dinheiro, atrasa frequentemente os salários e dá fortes sinais de falência. Toda vez uma promessa e uma mentira. E desta vez ele quer parcelar os salários.
No começo do ano os trabalhadores e trabalhadoras da Mecano protagonizaram uma greve de 22 dias exigindo o pagamento dos salários atrasados. E parece que estão dispostos a lutar de novo. Porque só a luta pode responder as crises econômicas e políticas que atravessam o país e os problemas mais imediatos de que cada empresa. Trabalhador contra os patrões e seus governos corruptos.
Pelo pagamento imediato dos salários!
Contra as demissões!
Abertura dos livros de contabilidade das empresas que ameaçarem fechar!
Contra o fechamento das fábricas!
Que os capitalistas paguem pela crise!